sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

LEGALIZE JÁ!

O Deputado Jean Wyllys no Congresso Nacional.

O Congresso Nacional é a Casa das leis. Se não discutirem esse assunto, tão importante, lá, aonde deverão discutir? Todos sabemos que sempre os que morrem (ou vão presos) nesse negócio das drogas, são os pobres, pretos e favelados. 

É preciso discutir bastante sobre isso, sim, até chegar a alguma solução para minimizar essa tragédia satânica que é o "mundo das drogas". Só a proibição e punição severa, até agora, foi em vão, não é verdade? Os usuários sabem muito bem aonde comprar e todos nós sabemos que não é difícil adquirir drogas. A polícia sabe muito bem aonde estão todos os pontos de venda de drogas muito melhor que a gente (Têm "policiais" fazendo bico no tráfico há tempos. Têm policiais que cobram propinas dos traficantes). 
Esses delegados, com esses discursos moralistas, existem mais para fazer a manutenção do problema do que resolvê-lo de verdade. Os países que descriminalizaram e legalizaram o comércio de drogas, resolveram o problema do tráfico e passaram a controlar melhor os usuários. O tráfico de bebidas alcoólicas também criminalizava muita "gente pobre" e também matava. Depois que tudo foi legalizado no Brasil e no mundo, ninguém mais precisou morrer por motivo de violência no transporte e venda de bebidas alcoólicas. 
Fica a dica: Ninguém será obrigado a usar drogas ou embriagar-se após a descriminalização. Ponto para o Jean Wyllys, por discutir esse assunto em local apropriado.

A prefeitura de São Paulo tem projeto elogiável para tirar os usuários de drogas em situação de rua, porém, mas enquanto a PM for corrupta, nada poderá ser feito. Essa PM vive por causa da crise entre os traficantes. Explora-os aos invés de combatê-los. O tráfico é um negócio rentável no Brasil e no mundo. Deveria legalizar logo esse negócio e, assim como nos outros países, com certeza, diminuiria o número de mortes e prisões de "pppf" (pessoas pretas, pobres e faveladas).

Vejo a violência do tráfico sob o ponto de vista de uma pessoa do povo perseguido e que só apanha das autoridades. Quem bate esquece, mas quem apanha, morre ou vai preso, jamais esquece. Eu não quero ser apenas um ser humano, pois a barbárie também tem rosto humano. Quero ser também um periscópio sobre o enorme oceano do social.


 Assista ao vídeo que criou polêmica na internet
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Texto de Onofre W. Johnson

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