sexta-feira, 30 de maio de 2014

"TEXTO E BANDEIRA DE LUTA"


Gráfico do analfabetismo no Brasil, por região.
Que argumentos e que comprovações históricas justificam a existência da Educação de Jovens e Adultos?

O Método Paulo Freire na década de 1950, não tinha nada pronto. Não tinha cartilha, nem cartazes, nem cadernos de exercício e os brasileiros analfabetos não tinham sequer o direito de votar. Somente após a Constituição de 1988 é que passaram a ser eleitores.

Paulo Freire tinha um sonho. Sonho que foi suprimido pelo pesadelo chamado, militarismo. Ele havia iniciado um processo de alfabetização popular em nível nacional a convite do Presidente João Goulart, porém, com a "ditadura militar", foi mandado para a prisão e ficou 72 dias preso (Crime: Subversão. Ele subverteu o quê? As relações de poder dos desiguais? Mas, por que é que precisa haver desigualdade mesmo?), depois, foi mandado para o exílio no Chile, ficando 16 anos longe do “Brasil dos analfabetos”.

Paulo Freire viu seu sonho de ensinar os mais pobres na “Escola Popular” se transformar em “MOBRAL” pela força impositiva dos dominadores que até hoje, querem que tudo fique exatamente como está, pois, segundo Paulo Freire: "Seria uma atitude muito ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvam uma forma de educação que permita as classes dominadas perceberem as injustiças sociais de forma crítica..."

E hoje, 2014, existem 14,1 milhões de analfabetos no Brasil, 9.7 % da população. Eles passaram batidos pela “barreira” do ensino fundamental sem se darem conta de que era isso que faria a diferença em suas vidas. Eles são burros? Não, claro que não! São apenas brasileiros iletrados, que por alguma razão na vida, não foram alfabetizados pela rede de ensino regular.

Mas, existem tantos projetos de alfabetização no Brasil, como: “EJA a distância”, “ENEJA”, “MOVA/Brasil”, “MEB”, “Brasil Alfabetizado”, entre tantos outros. Por que esses milhões de brasileiros não estão matriculados em algum desses projetos? Será que é a vontade dos analfabetos continuarem assim?

De imediato, não tem EJA para todos esses 14,1 milhões. E tirar o sujeito do analfabetismo é muito mais difícil do que se pensa, porque não é só ele aprender a desenhar o nome e depois sair escrevendo alguma coisa por aí, e dizer que foi alfabetizado. Paulo Freire dizia que uma grande reclamação que ele ouvia era que os “pós-graduandos” não conseguiam escrever textos, porque não conseguiam ler. Imagina então, quem “apenas” passar pelo EJA ou qualquer um desses projetos para jovens e adultos analfabetos?

Será que esses projetos aguçam o educando a pensar, a ler e escrever, a raciocinar, a lutar por cidadania, por direitos? Porque, se é verdade que a educação liberta, e eu acredito que liberta, então é preciso despertar esse “desejo de liberdade” no povo. Senão, ao invés de terem o privilégio do conhecimento e começarem a ter vontade própria, continuarão a servir essa minoria de dominadores que quer dominar sempre, porque sempre dominou, e voltarão ao lugar de onde nunca deveriam ter saído, o calabouço da alienação.

É preciso fazer uma “Revolução” na Educação deste país, pois em um país democrático, deve prevalecer a vontade da maioria. E, será que a maioria tem vontade de permanecer sendo representada por políticos que representam a minoria que é classe dominante? Será que esses políticos querem acabar com analfabetismo de forma prioritária? E será que o país quer libertar as pessoas da ignorância para que tenham o privilégio do conhecimento?

Por que é tão difícil resolver isso? Não seria o simples fato de apenas “a maioria” eleger candidatos compromissados em resolver o problema da educação e do analfabetismo?

Mas, mesmo que queiram alfabetizar esse povo, como “prioridade nacional”, que, por um “flash de utopia”, o povo se libertasse, a vontade do povo liberto e desalienado apareceria imediatamente nas urnas e as eleições teriam um resultado bem diferente e o povo seria representado por políticos a serviço da maioria que é o povo. Mas, os dominadores vigaristas fariam alguma coisa para continuarem no topo do poder... e a guerra dos desiguais, continuaria... Vamos despertar Brasil!!!

“Quando os justos governam, alegra-se o povo; mas quando o ímpio domina, o povo geme”. (Provérbios 29:2)


Texto escrito em 30/05/2014


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Texto de: Álvaro João dos Santos
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segunda-feira, 26 de maio de 2014

"ATAQUE CONTRA A FAMÍLIA CRISTÃ?"

A MINHA OPINIÃO?

MÊS: MAIO DE 2014
A MINHA OPINIÃO...

Penso sempre naquelas crianças que não tem mãe, pai, vovó, vovô e moram com os tios ou com as pessoas que as quiseram, ou com as únicas que sobraram para elas, e são muitas, sabe?
Eu trabalho com crianças em Escola Municipal e por várias vezes recebi aqueles presentinhos baratinhos feitos de cartolina por elas em conjunto com as professoras. Todas disseram a mesma coisa para mim:
- Tio, eu não tenho pai nem vô e quero dar esse presentinho pra você no dia dos pais, porque gosto muito de você. Não é de cortar o coração? Mantenho guardadas com muito carinho essas lembrancinhas!!!
Imagina como dever ser comemorar essas datas em orfanatos?
O dia dos pais/mães, na minha opinião, deve ser comemorado, sim, mas no lar, com a família de quem tem e pode usufruir da dádiva de ter a presença do papai e da mamãe ao seu lado, pois isso sim é motivo para se orgulhar. As famílias desestruturadas, e muitas delas são cristãs, se isolam das crianças sem imaginar o sofrimento de frustração que isso pode causar na vidinha desses pequeninos. 

Viva o dia da família!!!


Texto escrito em 26 de maio de 2014.



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Texto de: Álvaro João dos Santos
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terça-feira, 20 de maio de 2014

"SEPAROU E QUER CASAR DE NOVO?"


Esse é mais um assunto polêmico, mas vamos lá...


Imagem da internet

Não resisto e nem consigo ficar calado diante dessas coisas (...) Se está escrito na Bíblia que: "O que Deus uniu, não separe o Homem..." Se é para seguir a Bíblia, precisa seguir o que está escrito nela. 

Casou, na presença de Deus? Já era!!! Não pode casar bis... Agora, quanto a esses pastores que fazem casamentos de divorciados em nome de Deus, eles não são crentes, não! 

Tem casal que se casa e depois separa e quer casar de novo com outras pessoas, será que Deus consente? E se consente, por que não deu conselho bíblico? Ao contrário. Tem muitas recomendações na bíblia dizendo que, se casar não pode mais separar, salvo em caso de relações ilícitas, que é o adultério (neste caso, tem autorização para separar, mas não para casar novamente, nem mesmo a parte inocente). 

Parece caretismo da minha parte, mas é a Palavra de Deus que diz, "e passarão os céus e a terra, mas a Palavra de Deus não passará" (nem ficará obsoleta). 

Lembrarão, certamente, lembrarão, que os antigos tiveram várias esposas e Deus era com eles, mas no dia em que foi salvar a Noé do dilúvio, um dos critérios para a santidade de Noé, citado pela Bíblia, era que ele tinha uma só esposa.
"Mas contigo estabelecerei a minha aliança; e entrarás na arca, tu e os teus filhos, "tua mulher" e as mulheres de teus filhos contigo". (Gênesis 6:18)  - Está escrito: "Tua mulher", e não, "tuas mulheres", entende isso?
Deus repudia o divórcio e deixou bem claro que o casamento é indissolúvel (que não se separa) (Mateus 19:6) e tem muito mais versículo que comprova que Deus não aceita a separação.

Não tenho nada contra quem quer se casar novamente, não serei eu o juíz, mas o que a Bíblia diz precisa ser observado, porque não é homem que diz, mas Deus. Alguém pode dizer e eu concordo com a frase: "Ele odeia o pecado, mas ama o pecador", porém esta frase não está escrita na Bíblia. 

Casou de novo? Foi por sua conta e risco!!! Procure ser feliz!!!



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Escrito em 20 de maio de 2014.

Texto de: Álvaro João dos Santos
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quinta-feira, 15 de maio de 2014

"ROTEIRO E ANÁLISE DO FILME: FREUD, ALÉM DA ALMA."


ROTEIRO DO FILME: 
“FREUD, ALÉM DA ALMA”

Freud, além da alma, é um filme de 1962, dirigido por John Huston, com trilha sonora de Jerry Goldsmith. 

O autor relata momentos verídicos que Sigmund Freud viveu no princípio da sua carreira de médico. 

Freud vai usar a sua própria experiência da sua infância para comparar suas descobertas em alguns pacientes, elaborando seu projeto de provar a existência da sexualidade infantil, o que trouxe um grande desconforto para a sua carreira, pois bateria de frente com toda a nata da medicina de sua época. 

QUESTIONÁRIO:

1)    Qual o tema do texto? O que os realizadores do filme tentaram nos contar? Eles conseguiram passar a sua mensagem? Justifique sua resposta.
R – O tema do filme é a própria vida de Sigmund Freud e suas grandes contribuições para a psicanalise. Os realizadores do filme tentaram nos contar o período inicial do seu trabalho e as dificuldades que teve para revelar ao mundo as suas teorias e como ele conseguiu chegou à elas.

2)    Você assimilou/aprendeu alguma coisa com este filme? O quê? Qual a relação do filme com os conteúdos que estamos trabalhando em sala de aula? Este item é o mais importante para compreensão do filme e do que estamos trabalhando em sala de aula.
R – O filme mostra as ideias de Freud, com base em seus antigos mestres. Mostrou também que foi um bom aluno, pois deixou subentender que foram necessários muitos estudos e confrontos científicos para fazê-lo seguir adiante, mesmo quando os outros doutores de “grande renome” discordavam de suas ideias.
Freud ousou (totalmente contrariado) ao colocar sua própria vida em estudo, envolvendo suas próprias fantasias, sonhos misteriosos e tão cheios de significados internos. Porém, investigou, usou de hipnose, que para à época era tido como bruxaria. Mas, quando mudou o método para “associação livre”, descobriu o inconsciente, o pré-consciente, e o consciente. Também associou que a maioria dos desejos, quando são reprimidos, geram conflitos de ordem sexual. Muitos acontecimentos “mal resolvidos” na infância podem refletir no futuro em forma de “doença psicológica”. Ex: O Complexo de Édipo. Freud constatou em si mesmo o desejo por sua mãe e “ódio” do pai (reprimidos).

3)    Algum elemento do filme não foi compreendido?
R – Como já estamos estudando sobre o tema “Psicanálise” em sala de aula, ficou mais fácil compreender a trama.

4)    Do que você mais gostou neste filme? Por quê?
R – A determinação e teimosia de Freud. Ele poderia ter desistido de tudo, pois as pessoas que o confrontavam não eram apenas os colegas de faculdade, eram doutores renomados, famosos, mas, mesmo assim, ele foi para Paris estudar mais e mais até ficar convicto da sua argumentação ao mundo, mesmo sendo alertado pelo Dr. Josef Breuer que sua palestra seria rejeitada pelos “maiorais” daquela cidade.

5)    Selecione uma sequência protagonizada por um dos personagens do filme, analise e explique qual a sua motivação dramática. O que a sua motivação tem a ver com o tema do filme?
R – Quando o pai de Freud morre, ele não consegue entrar pelos arcos do cemitério para sepultá-lo, pois desfalece. Ao desmaiar, tem um sonho assustador e descobre que os sonhos estão no inconsciente de forma misturada com fatos do consciente. Ele fica confuso com toda a situação e descobre que havia algo errado em sua infância, algo sobre ele e seu pai, bem lá nas profundezas da sua mente que ele não conseguia lembrar. Freud se esforçava para abrir a visão em sua mente e enxergar o mal que seu pai lhe fez na infância. Questiona a sua mãe sobre aquele o dia que ela deu uma pulseira com formato de cobra e começa a refletir sobre a situação, fazendo uma verdadeira maratona para voltar no tempo e descobrir, através de associação livre, que sentia ciúmes do seu pai que sempre lhe roubava a sua mãe, e o que é pior, com a permissão dela.
Freud deve ter sofrido muito, até chegar às suas teorias que curaram muitos pacientes. 
A motivação tem a ver com os traumas que geraram em Freud um descontrole para entrar no cemitério. Deve ser difícil nos deparamos com dificuldades que só podem ser totalmente esclarecidas quando precisamos voltar no tempo para entender o que se passa no presente.

6)    Qual o seu personagem favorito no filme? Por quê?
R – Freud é o favorito. Pela sua história de vida, sua persistência em atingir seus objetivos que até hoje é reverenciado pelos psicanalistas mais modernos.

7)    Qual o personagem que você menos gostou? Por quê?
 R – Cecily, pois ela mentiu tanto que confundiu os estudos de Freud e do outro doutor sobre ela, adiando, assim, a sua própria cura.

8)    Descreva o uso da cor no filme. Ela enfatiza as emoções que os realizadores tentaram evocar? Como você usaria a cor no filme em questão?
R – O filme foi produzido em preto e branco. Se fosse colorido não mudaria em nada, apesar de apreciar filmes em preto e branco. Dá uma originalidade ao filme. O uso da cor é muito importante, pois sempre passa algo que o cineasta quer que o público entenda melhor. Nesse filme, nos momentos de suspense, dá uma ênfase nos mistérios. Porém, se fossem coloridas, ficariam bem melhores, mas sabemos que os recursos da época eram assim, em preto e branco.

9)    Analise o uso da música no filme. Ela conseguiu criar um clima correto para a história? Como você usaria a música neste filme?
R – Analisando a música do filme, percebemos que era o que tinha de melhor para a época, inclusive lemos que o filme ganhou o “Oscar” de melhor trilha sonora. Foi excelente, sem dúvida.

10)  Todos os eventos retratados no filme são verdadeiros ou verossímeis (que parece verdadeiro)? Descreva as cenas que você achou especialmente bem coerentes e fieis à realidade. Quais as sequências que parecem menos realistas? Por quê?
R – É uma história real de um médico muito conhecido, então é possível que tudo seja verdadeiro.
Descrevendo: No dia de sua palestra, com toda a nata de Viena ali, reunida, Freud começou a falar sobre “sexualidade infantil”. Os médicos, escandalizados, começam a sair “lentamente” do recinto, mas Freud continua a falar da sua tese sobre as crianças. Fala também da concorrência que teve com seu pai, do complexo de Édipo e do desafio de ter que confrontar com o seu problema, até superá-lo. Achamos que é uma cena coerente porque é mais ou menos assim que as pessoas se comportam quando não gostaram de algo, saem antes da apresentação terminar.
As cenas que parecem menos realistas são as de hipnose. As pessoas dormiam com muita facilidade e depois, com a voz de comando dos médicos, acordavam com sintomas de doenças trocados. Achamos que faltou alguma coisa a mais para torná-las verdadeiras ou confiáveis.

11)  Qual o resumo da história contada no filme?
O filme começa mostrando Freud numa resistência em tratar de uma paciente com histeria, num hospital. O diretor do hospital dizia acreditar que histeria era uma mentira, e que a pessoa representava falsamente para fugir das suas responsabilidades e até deu ordem para que o paciente desocupasse o leito.
      Freud, “dispensado” vai a Paris, estudar as teorias do Dr. Charcot. Ao regressar, casa-se com Martha. Em uma de suas palestras, na Sociedade Médica de Viena, mostrou que, através de conhecimentos anteriores, e de seus estudos, havia pensamentos de níveis inconscientes, que havia traumas vindos da infância, e que precisava descobrir mais. Não teve sucesso, pois Meynert alegou que Freud não apresentou nenhuma novidade.  Continuou seus estudos e durante um sonho, descobriu seu “complexo de Édipo” e assim passou a fazer sua autoanálise.
O pai de Freud falece e Freud não consegue entrar no cemitério para sepultá-lo, pois desmaia. Tem um sonho esquisito e diz para Breuer que os sonhos têm sentido para aqueles que sonham e são itens do inconsciente misturados com fatos do consciente. Descobre que havia algum segredo com o seu pai escondido nas profundezas da sua mente que ele não conseguia alcançar. Freud procurava abrir os olhos do inconsciente e enxergar o “mal” que seu pai lhe fizera.
      Decidiu voltar ao cemitério com seu amigo e tem a mesma sensação do sonho. Pensa em alguma ligação, com relação a seu pai, e descobre que as neuroses podem surgir desde a infância.
      Então, volta a pensar em sua infância para tentar entender o que causou o desmaio em frente ao cemitério. Tem um sonho onde vê a figura da sua mãe que o deixou sozinho para ir dormir com seu pai. Sentiu ciúmes porque queria a mãe ali ao seu lado e não ao lado do pai. E assim, se martirizou, por achar que havia desonrado seu pai, e então, reprimiu esse sentimento.
    Em palestra no "Conselho de Neurologia e Psiquiatria de Viena", Freud começa falar sobre as “inéditas” fases sexuais das crianças. Os médicos, “escandalizados”, começam a se retirar aos poucos, mas Freud continua a falar dos desejos da criança, da concorrência dos filhos com os pais, fala sobre Édipo. Um dos médicos se levanta e pergunta ao Dr. Breuer se ele concorda com Dr. Freud. Breuer defende seu amigo, mas declara que nunca concordaria com a teoria da "Sexualidade Infantil" e segue aplaudido. Freud foi desmoralizado mais uma vez...
      No final, Freud vai ao cemitério e consegue chegar ao túmulo de seu pai, deixando claro que foi tratado e curado.

12)  Como a montagem do filme interfere na história contada no filme?
R – A montagem do filme foi excelente, os fatos precisaram ser bem posicionados, numa ordem cronológica bem clara para que não houvesse mistura, nem dúvida, o que poderia comprometer o entendimento do filme, pois muitas cenas aconteceram no passado e depois voltava para o presente e ainda tinha que diferenciar o que era antes realidade e depois ilusão. O resultado: Um filme muito bom de ver. Seu elenco e direção foram bastante premiados. O nosso grupo considerou que foi um premio ter tido a oportunidade de assistir a este clássico americano. Parabéns ao Prof.º Edson pela dica do filme.

Texto escrito em 10 de maio de 2014.


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Texto de: Álvaro João dos Santos
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sábado, 10 de maio de 2014

ORAÇÃO À D. PALMIRA, MINHA MÃE.


ORAÇÃO À D. PALMIRA, MINHA MÃE.

Senhor Deus e Pai do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, abençoe a minha mãe. Primeiro por ela ser a minha querida mãe. Segundo pelo amor dela por mim, na minha infância, adolescência, juventude e ainda hoje...
Quero louvar ao Senhor pela vida dela, Dizer ao Senhor o quanto é importante ter uma mãe e como é bom ter a minha mãe, como mãe.
Cuida, Senhor, da minha mãe, com o seu amor que nunca acaba.
Que não falte a ela o amor e o carinho dos seus filhos também.
Agradeço, Senhor, por tudo o que tens feito de bom na vida dela, dando-lhe saúde, paz e alegria. Livrando-a do mal, do perigo e do pecado. Suprindo suas necessidades em todas as áreas de sua vida.
Peço-te, Senhor, que ela reconheça que em Ti, está assegurada a salvação pelo conhecimento da Sua Palavra, que lhe dá a garantia na promessa:
"Dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão" (João 10:28).
Consola, Senhor, quem não tem uma mãe para se orgulhar. Essa pessoa pode não ter mãe, mas tem o Senhor como Deus e pai. Revela-te, para que ela te conheça e se sinta segura pelo seu amor, Senhor.
É o Senhor que mantem a nossa salvação e não nós mesmos (Judas 1.24).
Sou grato à Ti, Senhor e sei que ouves a minha oração, em nome de Jesus, amém.
Feliz dia das mães!!!

Escrito em 10 de maio de 2014.

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Texto de: Álvaro João dos Santos

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sexta-feira, 2 de maio de 2014

"PEDAGOGIA DO OPRIMIDO (EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS)"


A EJA - Educação para Jovens e Adultos na época do Militarismo (1964/1985), segundo Paulo freire, tinha o modelo "bancário - MOBRAL". Os professores detinham os planos de aula e simplesmente depositavam , como num banco, o "saber" em seus alunos, mais na intenção de que eles "assimilassem"  o que era ensinado (decoreba), de forma consciente ou inconsciente, para que aprendessem, pelo menos, a ler as ordens dos patrões, pois sempre teriam que cumprir essas ordens. Paulo Freire discordava desse modelo, por isso criou a "Pedagogia do Oprimido".
"Seria uma atitude muito ingênua esperar que as classes dominantes desenvolvessem uma forma de educação que permitisse as classes dominadas perceberem as injustiças sociais de forma crítica..." (Paulo Freire)
O professor que seguir esse modelo (Pedagogia do Oprimido), terá condições, não só de alfabetizar os seus alunos, como também, através do diálogo em sala de aula, fazer com que eles percebam a "leitura do mundo", o que cada um representa como figura social na comunidade onde vive, as possibilidades de concientizá-lo de que ele pode se libertar desse processo alienado que é imposto pela classe dominadora que sempre quer que seja assim, pois tem a finalidade de continuar oprimindo a classe trabalhadora para se beneficiar dela.
Paulo Freire havia iniciado um processo de alfabetização em nível nacional a convite do Presidente Jango, porém, com o "golpe militar de 1964", foi mandado para o exílio, no Chile e para outros países.
Os alunos/educandos da EJA são pessoas, sujeitos, que infelizmente, não puderam estudar numa escola de ensino regular, por vários motivos: Por causa do trabalho infantil ou similar, por que tinham que ajudar os pais na lavoura, ou por outros motivos pessoais. Eles são sujeitos e não rótulos.
Mas agora, estão matriculados na EJA. E tiveram muita sorte, sabe porquê? Muitas pessoas que se cadastraram na EJA desde o começo do ano, até agora (Maio), ainda não foram chamadas.
A demanda de pessoas querendo voltar a estudar é muito grande, mas infelizmente, parece que tenho que concordar com aquela frase que Darcy Ribeiro proferiu:
"A melhor forma de acabar com o analfabetismo adulto é a morte". (Darcy Ribeiro)
Os adultos/educandos precisam aprender a ler e escrever, mas também precisam ser transformados. Nós todos, alunos e professores somos esse elo que eles precisam para poder desenvolver esse desejo de descobrir e aprender, pois é comum em todos os seres humanos. Não podemos nos satisfazer com esse pouco que é "dado". O animal satisfeito, segundo o sábio, "deita e dorme". Não podemos dormir, muito menos ficar satisfeitos, enquanto doze milhões de brasileiros são analfabetos. Estatísticas recentes dizem que, quase 80% dos estudantes não conseguem raciocinar. É um absurdo!
Paulo Freire dizia que uma grande reclamação que ele ouvia das turmas de pós-graduação era que não conseguiam escrever textos, porque não conseguiam ler. "Esse processo, ler e escrever, deve ser incentivado de maneira prazerosa aos educando desde a mais tenra idade".



Paulo Freire era realmente um "revolucionário", inclusive provou que era possível alfabetizar adultos em apenas quarenta dias. Em Angico, 300 pessoas foram alfabetizadas em apenas 40 dias pela sua equipe de trabalho. E não é só alfabetizar, mas também, socializar os educandos. Por isso, na época, foi mandado para o exílio.
 Ele dizia que não era só ensinar que a "Eva viu a uva", como na cartilha "Caminho Suave", mas também dizer ao educando quem era Eva, em que contexto social ela vivia, quem plantou os parreirais e quem lucrava com a venda das uvas.
 Uma mente brilhante dessas não pode influenciar as pessoas pobres. Senão elas se revoltam contra o sistema, não é verdade? Manda ele embora do país!!! 
Os dominadores não querem mudança, pois perderiam privilégios. Eles querem que tudo fique "exatamente como está". Os ricos cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres e distraídos, dependendo dos "meios de produção" dos ricos. 
Acredito na "Pedagogia do Oprimido" e como ela realmente pode ser libertadora no EJA. A injustiça social precisa ser vista com um olhar crítico. A classe dominante precisa parar de querer ganhar sempre, enquanto os pobres vivem à margem de seus diretos.


Ideologia, se pensar acaba!!! 
"Não vim trazer paz ao mundo, vim trazer a espada". (Mateus 10.34)

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Escrito em 04 de abril de 2014.

Texto de: Álvaro João dos Santos
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