quinta-feira, 30 de abril de 2015

“NASCIMENTO E MORTE DO SUJEITO MODERNO - RESENHA”

“NASCIMENTO E MORTE DO SUJEITO MODERNO” – STUART HALL
Por: Onofre W. Johnson

 
Stuart Hall - Kingston/Jamaica
 3/02/1932
O objetivo do autor foi traçar os estágios do “sujeito” na História da sociedade, centrado numa definição mais sociológica e de como esse sujeito está sendo descentralizado, como o autor denomina, “modernidade tardia”. Porém, nos últimos tempos, centrando-o em concepções mutantes, pois, o sujeito em todas as épocas exercem papéis que a sociedade impõe.
Não foi fácil para o autor, mapear o sujeito moderno, pois, precisou desconstruir ideias unificadas e muito bem definidas da Idade Média, e hoje, o sujeito pode ser uma infinidade de coisas. Surge, então, em algum lugar, uma nova forma do individualismo do sujeito com a sua identidade transformada. Não são mais sujeitos submissos a tradições pré-estabelecidas, pois, foram libertados desses conceitos fundamentalistas que predominavam o inconsciente do indivíduo. Isso representou uma ruptura importante com o passado.
Através da invenção do Estado laico, emergiu uma nova concepção da consciência religiosa. O homem foi posto no centro do Universo, causando com isso, inúmeras revoluções na área da ciência, proporcionando ao sujeito individual, a capacidade de inquirir, investigar e decifrar mistérios da natureza, sem a quente fogueira da destruição intelectual, rompendo, definitivamente, com a Idade Média.
O Iluminismo revelou e estendeu a totalidade da História humana e passou a ser compreendida e, posteriormente, dominada. Descartes, influenciado pela “nova ciência” do século XVII, estabeleceu que tudo que está na matéria e na mente tem que ser posto no campo da dúvida, para que, a partir daí, comece a dar andamento em pesquisas até ser completamente explicado: “Penso, logo existo”.
John Locke fez um ensaio da compreensão humana definindo a “mesmidade” do sujeito racional. O indivíduo permanece com a mesma identidade contínua, mesmo após sofrer as consequências de ser sujeitada pela razão e suas práticas. Raymond Williams sintetizou essa sujeição e explicou que a individualidade do sujeito pode ser relacionada ao colapso de ordem social, econômica e religiosa medieval. No movimento contra o feudalismo, passou a dar nova ênfase no sujeito submetido numa sociedade rígida, hierárquica. O Protestantismo desafiou, postulou o indivíduo como entidade maior que a relação mediada pela Igreja Católica.
Com Thomas Hobbes, o indivíduo só podia entrar em relações econômicas se possuísse propriedade. Os sujeitos foram transformados em conglomerados empresariais, segundo Adam Smith e Marx, enredando-se nas maquinarias burocráticas e administrativas do Estado. Com Charles Darwin, o sujeito foi “biologizado”.  Agora, a razão tinha uma base na natureza, “nada se perde ou se cria, tudo se transforma”. A mente do sujeito pode ser estudada, pois tem um desenvolvimento físico. Os sociólogos forneceram críticas sobre o sujeito cartesiano, em consequência disso, descobriu-se que os indivíduos são formados através de suas relações sociais. Teóricos, como Goffman, estavam atentos às diferentes situações sociais e de como o “eu” é apresentado em diferentes situações.
Mas, foi só na primeira metade do século XX que as ciências comuns assumiram sua forma disciplinar parecida com a atual, era o surgimento do Modernismo. O indivíduo/sujeito passa a ser isolado, exilado ou alienado, iniciando a partir daí a descentralização do sujeito. Marx é reinterpretado na década de 1960, com a afirmação: “Os homens fazem a história sob as condições que lhes são dadas”. Há uma essência universal de homem alojada em cada sujeito individual, imposta por essas condições. Ao decodificar essa essência, surgirá o homem perfeito, assim como ele já o é. É como semente devidamente armazenada, pode passar o tempo que for, ao plantá-la, após ser germinada, ela decifra seu código, dando o seu fruto segundo a sua espécie de sua essência.
Freud descobre o inconsciente do sujeito e para ele, a subjetividade é o produto de processos psíquicos inconscientes. Já para Lacan, a criança inicia relações com sistemas simbólicos, não no inconsciente, mas, fora delas. A identidade é algo formado ao longo do tempo e não é algo inato. O sujeito está sempre incompleto, com partes femininas e masculinas, por imposição ou não, mas dando andamento para que o indivíduo venha a ser preenchido a partir de forças exterior do indivíduo.
Filósofos modernos afirmam que o sujeito individual não pode fixar significado de sua identidade de forma final. A identidade não é fixa, mas estável, pois, tudo tem um antes e um depois, fugindo ao controle da identidade fixa. Michel Foucault produziu uma espécie de genealogia do sujeito moderno destacando o poder disciplinar desse sujeito, como, prazeres, infelicidades etc... O interessante é que, embora o poder disciplinar seja produto dessas “manifestações tardias”, como o feminismo, revoltas estudantis, movimentos juvenis, lutas pelos direitos civis e outros movimentos da década de 1960, especialmente 1968, individualiza ainda mais o sujeito e envolve mais intensamente o seu corpo, pois, todas as pessoas que estão sujeitas ao controle são individualizadas pelas relações do poder, pois cada um desses movimentos apelava para uma identidade social diferente, controlada por seus sustentadores. O feminismo apelava às mulheres, a política social aos grupos LGBT, as lutas raciais projetavam suas expectativas nos negros e assim por diante. Essas lutas individuais contribuem para a política do nascimento histórico de uma identidade para cada movimento político.

CONCLUSÃO

Assistimos, diariamente, intelectuais, de suas áreas específicas, digladiarem-se para autoafirmarem suas defesas políticas individualistas, de suas opiniões, próprias ou de massa. Um exemplo disso é a discussão travada entre os deputados, Jean Wyllys e Jair Bolsonaro, sobre casamento entre homossexuais. Entretanto, o fato do (a) meu/minha vizinho (a) ser gay e querer se casar com outro (a) homem/mulher, não degenera nenhuma heterossexualidade, assim como a heterossexualidade não degenera a homossexualidade de ninguém.
É preciso aproveitar o momento e aprender a viver com as diferenças dos sujeitos e de seus discursos, reconhecendo os direitos que eles têm, como indivíduos, de ser, ou não ser, o que desejam ser.  Já não é mais essa a questão que precisa ser pensada: “Ser ou não ser?” – Antes, devemos lutar por um mundo mais justo e sem discriminação de espécie alguma.
Mas, é preciso haver, nesse contexto, o reconhecimento da honra, pois, quem é reconhecido como indivíduo, sente-se honrado. Até os homens perversos desejam ser honrados. Entretanto, por exemplo, que honra pode haver num avô pedófilo? A honra no indivíduo, em todos os tempos, deve ser medida. A perversidade do sujeito, como indivíduo, não pode vencer a sua honra. Viver livre na sociedade é ser livre da desonra. A honra é bem vinda em todos os lugares. Sempre que o sujeito der lugar à desonra, ele, certamente, estará em trevas, e, quem estiver em trevas, só conseguirá tatear na busca pela sua razão individual e coletiva.

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Trabalho para Aproveitamento Bimestral da disciplina “GÊNERO E EDUCAÇÃO” do 4º Semestre de Pedagogia - FAG - Faculdade Guaianás/UNIESP - Exigido pelo Prof. Ms. Edson Antônio Ortiz de Camargo. Texto de Onofre W. Johnson.

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quinta-feira, 23 de abril de 2015

"JESUS CASADO?"

Jesus Cristo - Jim Caviezel

Jesus era casado? 

A Bíblia Sagrada foi escrita por cerca de quarenta autores inspirados pelo Espírito Santo. Esses autores escreveram detalhes da vida particular de tantos personagens bíblicos, como se esqueceriam de escrever uma coisa tão importante sobre Jesus Cristo? O Senhor Jesus não tem nada para esconder de ninguém. Ele nunca omitiu a sua humanidade 100% homem, mas, também 100% Deus. 
Mas, e se Jesus Cristo tivesse contraído matrimônio? Certamente ele teria feito questão de dizer isso na Bíblia Sagrada. Não há razão para omitir essa informação e, mesmo que ele quisesse que omitissem, seria muito estranho, pois, casamento não muda em absolutamente nada a santidade de uma pessoa, mesmo que essa pessoa seja o Senhor. E depois outra: Jesus conviveu com tanta gente que alguém, certamente, bateria com a língua nos dentes. A Bíblia Sagrada não omite nada, nem pecado. Veja o adultério do rei Davi com Bate Seba. Poderia ter sido ocultado na Bíblia Sagrada, mas Deus não permitiu. Deus não perdoa o pecador sem, antes, revelar o seu pecado. Se a Bíblia não disse, absolutamente nada, sobre "o casamento" de Jesus, qualquer conversa sobre isso é especulação barata e ponto final. Alguns poderiam dizer que os primeiros católicos omitiram isso na Bíblia para justificar o “celibato de seus sacerdotes”. Creio que, também isso, seja refutável, pois o apóstolo São Pedro, reconhecido, pela Igreja Católica, como o primeiro papa dessa denominação, foi casado, pois a Bíblia Sagrada relata que o Senhor Jesus curou a sua sogra no livro de Lucas 4:38,39.
Não faria nenhum sentido Jesus ter nascido da virgem, para se cumprir a profecia de Isaías 7:14, dita seiscentos anos antes de seu nascimento e depois ter se casado. O casamento faz dos cônjuges uma só carne, segundo a Bíblia Sagrada. Seria romântico, mas, inviável. Por outro lado, se Jesus tivesse se casado, a idolatria em torno de Maria, sua mãe, seria pífia, se comparada ao que idolatrariam a "esposa" de Jesus. 
A Bíblia Sagrada diz que o Senhor Jesus, ao morrer, levou sobre si: os nossos castigos, doenças, pecados e maldições. Ele morreu como o Cordeiro de Deus, sem defeito, sem mácula. A profecia dizia que Jesus não teria nenhum osso quebrado e Deus honrou a sua entrega, o seu sacrifício, aceitando-o como "expiação perfeita" por nossos pecados, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. A Bíblia Sagrada diz, claramente, que o Senhor Jesus foi tentado em tudo, mas nunca pecou. Manter relações sexuais sem matrimônio é pecado, com matrimônio, não. Um dos maiores historiadores sobre Jesus, o americano John Paul Meier, afirma que Jesus nunca se casou. Jesus expulsou sete demônios de Maria Madalena, tornando-a sua discípula, "mas, casá-la com Cristo é um disparate", assegura o teólogo jesuíta Juan A. Estrada. É por isso que estamos falando sobre salvação. Se não fora o sacrifício do Senhor, tudo estaria destruído por causa da ira de Deus. Deus aceitou o sacrifício de Jesus, porque ele era puro e sem defeito algum. Deus é bom e, em sua bondade soberana, emprestou-nos um pouquinho dessa bondade para que hoje estivéssemos vivos. É por isso que estamos falando sobre o seu Filho amado. 
Enfim, já se passaram mais de dois mil anos e, até hoje, tentam desmoralizar o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Nunca desistirão, mas, nunca conseguirão difamá-lo, pois, é preciso ter muita fé para crer nessas teorias científicas. Eu amo a Palavra de Deus, porque ela diz que o Senhor quer se casar com a Igreja. Nós somos a noiva de Cristo Jesus.

JESUS ESTÁ VOLTANDO!

"Vou voar em direção ao céu de Cristo, e isto, foi ele mesmo que prometeu".

"Jesus está voltando! Quem crê nessa promessa?
Há uma teoria de que a volta do Senhor se dá no dia em que as pessoas morrem. Mas é apenas teoria. O fato é que, mais cedo ou mais tarde, todo mundo vai morrer.
Há teorias de que Deus não existe. Há teorias de que ele existe.
Enfim, seja qual for a teoria, será preciso crer, pois, teorias, são apenas teorias. 
Em qual teoria você quer crer? Creio na Bíblia Sagrada, por escolha".

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Onofre W. Johnson

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domingo, 19 de abril de 2015

19 DE ABRIL. DIA DO ÍNDIO

Índia Yanomami (imagem da internet)
Um índio é pouco...

"O índio brasileiro (Yanomami) não sabe contar até dez, ou seja, na sua linguagem não utiliza o sistema decimal, como nós usamos, porque ele só precisa de, no máximo três coisas. (Um é pouco, dois é bom, três é demais). 
Ele sabe (mesmo sem saber) que, se passar de dois já é capitalismo ganancioso do homem da cidade. Trabalha apenas duas horas por dia e já ganhou o seu dia. Por que precisa trabalhar tanto? Para quê? Não que ele faça apologia à preguiça, é que ele realmente não precisa de mais, e mais, e mais. O restante do seu tempo ele se dedica à sua esposa e família, à sua cultura, ou a fazer o que bem quiser". 
Mas, agora ele só tem o dia 19 de abril, dia do Índio.
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Onofre W. Johnson

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sexta-feira, 17 de abril de 2015

"HISTORINHA DA MENINA SÁBIA".

Onofre W. Johnson
"CRENTE CONSUMIDOR DE CULTO".

   Um senhor estava olhando bravo para o pastor durante o culto, e o seu amigo, que estava sentado ao seu lado, lhe perguntou: 
   - Por que você está olhando tão bravo para o pastor? Não pode ficar assim, bravo, ainda mais com um pastor!
   Então, o senhor explicou que havia uma menina na igreja que falava tudo quanto era versículo da Bíblia. O pastor mandava ela dizer um versículo com a letra P, ela rapidamente mandava:
   - Pá pá pá pá pá pá pá! Agora com a letra C, e ela:
   - Cá Cá Cá Cá Cá Cá! A menina sabia até versículo com a letra Z! E ainda o pastor a mandou falar de Levítico (ele nem sabia que tinha Levítico na bíblia). Mas até aí, tudo bem, nós aplaudimos a menina (contava o senhor). Ai o pastor aproveitou e deu uma esfregada geral em todo mundo. Ele falou uns vinte minutos e ralou a cara de todos no chão, dizendo que a menina sabia tanto e a igreja não sabe nada. Aí eu não aguentei e levantei a mão e disse: 
   - Pastor, o senhor me responda uma pergunta? 
   - Fale, meu irmão. E eu disse para o pastor:
   - Pergunte para essa menina, quantos cheques ela têm para cobrir amanhã? Essa menina não tem nada na cabeça, pastor. Eu mal acabo de ler um versículo e já esqueci... É tanta conta que eu tenho que pagar amanhã, pastor!
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   É justamente isso que vem acontecendo nas igrejas. A alma do povo no culto não está mais em Deus. Tem gente que vai embora mais cedo, antes de acabar o culto e diz que vai acordar cedo e que o pastor vai acordar tarde. A alma do povo que está na igreja, não está em Deus. Se não cuidar, essa alma está ali apenas para ver qual é a benção que vai levar para casa, ao invés de responder a pergunta: - Eu estou agradando o Salvador? É cada vez mais a autoafirmação do crente "consumidor de culto" que prevalece. Ele vai à Igreja apenas para consumir o culto, não para celebrar a Cristo.
Pense nisso!
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Texto de Onofre W. Johnson

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quinta-feira, 16 de abril de 2015

"CÉLESTIN FREINET".

CÉLESTIN FREINET 

Nascido na cidade de Gars, em 15 de outubro de 1896, ao sul da França, Célestin Freinet tornou-se professor primário, mas não chegou a concluir seus estudos na Escola Normal. Teve que alistar-se no Exército em 1915. Lutou na Primeira Guerra Mundial, onde participou dos combates. Só em 1920, iniciaria a carreira de professor, construindo os seus princípios.
Segundo Freinet, a educação deveria proporcionar ao aluno a realização de um trabalho real.
Opondo-se à Escola Tradicional, Freinet pregou a Nova Escola, a partir de uma filosofia mais libertadora, e por isso mesmo, revolucionária. A Pedagogia de Freinet tem o objetivo de modernizar a escola. Trata-se de um movimento de luta contra tudo o que existe de tradicional na escola. A sala de aula, em sua opinião deve ser o lugar onde professores e alunos discutam conjuntamente os problemas de suas vidas cotidianas.
A pedagogia Freinetiana tem a pretensão de formar homens mais responsáveis, fazendo-os interagirem-se de forma crítica, com curiosidade, para dessa forma, contribuírem na transformação da sociedade, elevando o homem a mais alta dignidade do seu ser através da vivência cidadã. Para que isso aconteça de fato. Freinet estabelece suas bases em quatro princípios básicos:

1.        A “Cooperação” – permite desenvolver diálogos entre as crianças e o professor, conversas livres, conselho de classe, reunião cooperativa, que muda às condições de trabalho de sala de aula priorizando as responsabilidades e as competências pela valorização de todos os conflitos, destacando a divisão das responsabilidades sem competição. É a relação com o outro, ou seja, elaboração das regras de convívio e de trabalho sem promover a guerra, mostrando que uma pessoa precisa da outra, exercendo a paz entre as partes no intuito de se tornarem melhores em grupo, nunca individualmente.

2.                    A “Comunicação” – Propicia uma aprendizagem desde que a criança tenha liberdade de expressar o seu pensamento em qualquer circunstância. Exemplo: Conversa livre, textos livres, expressão corporal e artística, conferências, debates...
Para isso, a atividade não pode ser imposta. Deve ser realmente livre e escolhida pela criança e organizada tanto individualmente como coletivamente. Desta forma reduz o peso da atividade transformando-a numa atividade prazerosa, que segundo Freinet, é o tateamento experimental de risco, antes de introduzir qualquer proposta. A comunicação contribui para a livre expressão e edificação da inteligência, sem a pretensão de assimilar o saber. As crianças agem com segurança, pois perdem o medo de se expressarem em grupo. Nesse sentido, a leitura é inseparável da escrita, mas essa escrita precisa ser composta por palavras e frases significativas, e não um conjunto abstrato de sons.

3.                    A “Documentação/Registro”, que é o registro da história que se constrói diariamente, ou seja, tudo o que for dito em sala de aula, precisa ser documentado. O jornal escolar, o mural, a roda da conversa, a correspondência interescolar, o livro da vida, o fichário, o álbum da turma e a aula-passeio constituem algumas das técnicas Freinet. Essas histórias não podem permanecer por muito tempo se forem esquecidas as anotações das construções passo a passo. O esforço que se segue é a própria investigação, mediante a discussão e a “invenção coletiva” das conclusões e dos meios de verificação destes registros (Invenção coletiva do saber).

4.                      A “Afetividade” é o elo entre o aluno e o objeto de estudo. Para Freinet, era uma forma dos alunos fazerem uma leitura do mundo real, não apenas do livro. Conhecendo uma padaria, por exemplo, onde as crianças eram levadas para conhecer o padeiro, verem o padeiro fazendo o pão e depois comer o pão feito pelo padeiro. No sentido delas se sentirem afetadas pelo mundo em sua volta, o que contribui para a leitura e escrita. Para Freinet, aproximar as crianças dos fatos da comunidade, podem transformá-las e, assim, motivá-las a mudarem a sociedade em que vivem.

Os primeiros alunos de Freinet foram os soldados entrincheirados ao seu lado, na Primeira Guerra, em sua maioria, analfabetos. Freinet, que era oficial na guerra (porque tinha estudado), incentivava os soldados analfabetos a aprender a ler e escrever, muitas vezes, desenhando letras no lodo, ou na areia. Queria que eles aprendessem a escrever pelo menos o nome, ou uma frase, para que pudessem se comunicar com seus familiares através de cartas, para dizerem que estavam bem.
Freinet foi gravemente ferido na guerra e a sua recuperação foi lenta e ficou com problema crônico de saúde, passou a respirar com dificuldade. Por causa disso, não conseguia falar muitas horas. Criou, então, uma imprensa dentro da escola e teve seus artigos publicados em vários jornais do país. Participou de congressos internacionais da “Educação Nova”, entrando em contato com grandes educadores da sua época, como Ferrière, Claparède, Bovet e Cousinet. Também leu os clássicos da pedagogia contemporânea. Foi membro ativo do sindicato e do Partido Comunista, em 1925 visitou a União Soviética. A essa altura já havia desenvolvido projetos como: Imprensa escolar, Correspondência interescolar, a Cooperativa escolar e, em nível nacional, a Cooperativa de Ensino Laico.
Nesse contexto, Freinet já era bastante conhecido na França e no exterior. O que chamava a atenção eram os textos que os seus alunos escreviam com espontaneidade, criticando abertamente as pessoas importantes da cidade. Em 1950, Freinet foi expulso do Partido Comunista, pois não concordava mais com suas políticas. Sua saída provocou grande agitação dentro do Movimento, que adquirira importância nacional e internacional. Seus congressos converteram-se em vivos confrontos pedagógicos por causa da sua dedicação à causa popular e o senso de justiça social.
Sua pedagogia foi pensada como uma atividade concreta, vivenciada como “técnicas de vida”, segundo suas próprias palavras, a serviço da libertação dos homens. Célestin Freinet faleceu em Vence, em 1966.
Obras de Freinet em português publicadas no Brasil:
“A educação do trabalho”. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
“Ensaio de psicologia sensível”. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
“Para uma escola do povo”. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
“Pedagogia do bom senso”. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

CONCLUSÃO

Para Freinet, a educação deve proporcionar ao aluno a realização de algo em conjunto, em cooperação. O professor, sempre que organizar um trabalho, precisa interferir no aprendizado dos alunos, destacando uma ou outra perspectiva, incentivando-os a agir em grupo, desde que não se destaque a competição, pois, agindo dessa maneira, faz com que eles consigam enxergar as necessidades individuais de cada integrante do grupo.
Exemplo: Se fizermos um desafio nessa turma do 4º Semestre de Pedagogia, para ver quem chega primeiro na Xerox do Toninho, o campeão ganhará um mês grátis de cópias. E começar a contagem: 3, 2, 1... Já! Pode ter certeza que alguém chegará lá em primeiro lugar, mas como é que ficam as pessoas limitadas? Se houvesse alguém com deficiência física, certamente, não conseguiria chegar nem na porta de acesso ao primeiro andar. Seria justa essa competição?

O método que Célestin Freinet utilizava, certamente capacitava seus alunos a adquirirem as competências exigidas pelas autoridades da época. Porém esses alunos, além de obterem resultados nos exames iguais ou melhores do que os alunos de outras escolas, ainda tinham um diferencial que os destacavam dos demais. Eles cresciam e se tornavam cidadãos críticos. Quando se ensina um aluno a pensar, está ensinando ele a ser político. Freinet tinha convicção disso.

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TRABALHO SOBRE: “CÉLESTIN FREINET”
Realizado em Abril de 2015.

Trabalho de Aproveitamento da disciplina “ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO” 
Exigido pela Profa. Ms. Edilaine Cesar - 4º Semestre de Pedagogia - UNIESP - FAG - Faculdade Guaianases.


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sexta-feira, 10 de abril de 2015

CONFISSÕES DE UM EDUCADOR

Álvaro Pensativo (Educador)

Agora conheça várias histórias que aconteceram, de verdade, nas escolas que já trabalhei. São muito engraçadas:


1 - Uma criança veio me reclamar que a outra havia mordido o seu dedo. Fui tirar satisfação com o agressor e ele me surpreendeu com a seguinte resposta:
– Mordi porque eu quis, complica a minha vida, tio! - (Pasmei! kkkkkkk)
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2 - Um aluno me chamou, em particular, no corredor da escola e disse que estava precisando desabafar. Eu o tranquilizei dizendo que ele poderia confiar na minha discrição. O aluno avisou que o que queria dizer precisava ser dito em voz alta. Consenti que ele falasse alto, deixando-o bem a vontade. E então, aos berros, ele disse:
– "EU SEMPRE QUIS GRITAR NA ESCOLA, MAS O SENHOR NÃO DEIXA!" - (Pasmei! kkkkkkk)
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3 - Após realizar a chamada, em sala de aula, um aluno, la da última fileira, me acenou dizendo que gostaria de me mostrar algo. Ao chegar diante de sua carteira, ele me mostrou um número de telefone anotado em seu caderno e disse:
– Se algum menino rebelde me bater, é só ligar para a minha mãe nesse número que está escrito aqui, tá bom, tio? - (Pasmei! kkkkkkk)
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4 - Um aluno estava muito agressivo com as outras crianças, após o intervalo. A professora deu bronca e pediu para ele se sentar no seu lugar. De repente, o aluno ficou violento e passou a jogar mochilas, cadeiras e carteiras para o alto, fazendo um grande amontoado de objetos no canto da sala. A professora pediu para eu ligar para a mãe do aluno e solicitar que ela comparecesse, com urgência, à escola, na intenção de acalmar o seu filho. A mãe ficou aterrorizada e disse ao telefone: 
– Chamem a polícia, por favor!
– Mas, senhora, o seu filho só tem cinco anos de idade!!! - (Pasmei! kkkkkkk)
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5 - No intervalo do recreio os alunos estavam tomando o lanche, normalmente. Observei que um aluno lia um livrete evangélico. Perguntei se ele era da igreja, e então, ele respondeu:
– Claro que sim, tio! Por acaso você já viu eu ouvindo funk? - (Pasmei! kkkkkkk)
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6 - Cada um com os seus problemas.
Eu estava indo à padaria perto de casa e, ao passar pela rua de baixo, ouvi dois garis conversando. Um deles disse:
– É, pelo menos, antes, ele ia varrendo e juntando os montinhos. Eu ia andando atrás, recolhendo, com a pá, os montinhos que ele ia fazendo. Mas, agora, nem isso ele faz mais... - (Pasmei! kkkkkkk)
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7 - Um aluno ficou o intervalo do recreio inteiro grudado em mim. Perguntei por que ele não saía de perto mim e ele disse que tinha um marginal na escola que queria bater nele. Perguntei o que ele tinha feito para o “marginal” e ele respondeu que a cada dez marginais, da escola, nove querem bater nele. Então eu disse para ele que ninguém pode chamar as pessoas de marginais, pois, Deus não gosta de quem faz acepção de pessoas. Ele me disse que, a cada dez marginais, Deus salva só 1%. - (Pasmei! kkkkkkk)
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8 - Ontem, antes de dormir, a minha esposa me disse boa noite. Só de raiva, quando amanheceu, disse-lhe:
– Bom dia. - (Pasmei! kkkkkkk)
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9 - Um aluno na sala de aula disse que gostaria de morar no Rio de Janeiro. A professora comentou que o Rio é uma cidade maravilhosa. O outro aluno, então, comentou:
− Deus me livre de morar em favela! - (Pasmei! kkkkkkk)
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10 - Não é proposital, mas, eu sempre troco o nome dos alunos. Eles são tantos! Teve uma vez que chamei a aluninha Gabriela, de Giovana. Ela reclamou, é óbvio, e disse-me: 
– Tio Áureo, por que você sempre troca o meu nome?
– O meu nome é tio Álvaro, Giovana, digo, Gabriela. - (Pasmei! kkkkkkk)
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11 - Uma professora faltou e eu fiquei responsável pela sua turma. Após a chamada, levei-os para a quadra de esportes e combinamos que os meninos e as meninas utilizariam a quadra ao mesmo tempo. Um lado da quadra era dos meninos e o outro lado era das meninas. Os meninos vieram reclamar que essa divisão era injusta. Eles queriam ocupar a quadra inteira e disseram que as meninas deveriam ficar na arquibancada, torcendo para eles. (Pasmei! kkkkkkk)
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12 - Ao entrar numa sala do 4°ano para dar um recado para a professora, dei de cara com um aluno dizendo:
– Professora, vou sentir saudades de você nas férias. - E eu de você. Respondeu a professora.
– Só não esqueça que o meu apelido é Lucas Lucco, tá professora? - (Pasmei! kkkkkkk)
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13 - Fizeram um desenho do estereótipo de um pênis na parede da escola. Algumas alunas não quiseram mais ficar próximas à parede do desenho e quem encostasse naquela parede era, instantaneamente, ridicularizado pelos colegas. Até o momento que se aproximou uma aluna do 6° ano e disse:
– O desenho não é uma coisa em si! - (Pasmei! kkkkkkk)
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14 - No “Dia dos pais” muitas vezes eu recebi aquelas lembrancinhas baratinhas de cartolina ou EVA, confeccionadas pelas crianças em conjunto com as professoras delas. Basicamente, todas disseram a mesma coisa para mim:
– Tio Álvaro, eu não tenho pai, nem vô, mas quero dar esse presentinho para você, porque gosto muito de você, como se fosse o meu pai! Não é de cortar o coração? Mantenho guardadas com muito carinho essas lembrancinhas.
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15 - Umas crianças, do 3º ano do Fundamental I, vieram me contar que estavam jogando “Charlie Charlie, você está aqui?” e bem na hora que foi feita a pergunta, se o Charlie estava lá, a caneta girou e parou no sim, o elevador parou no andar, exatamente, nesse momento e quando a porta abriu não tinha ninguém! Foi aquela correria só! - (Pasmei! kkkkkkk)
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16 - Estava andando pelo corredor que dá acesso à quadra de esportes quando parei para atender o celular. Ao terminar a ligação percebi um vulto bem atrás de mim. Virei-me para ver quem era, um aluno saiu de trás da planta e me disse:
– Tio, eu vi você distraído e resolvi lhe dar um susto, mas o senhor me viu bem na hora. Economizou um susto, hein, tio? - (Pasmei!!! kkkkkkk)
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17 - No intervalo, um aluno do 5° ano estava comendo o seu salgadinho predileto quando vários outros alunos foram para cima dele querendo que lhes desse do salgadinho. Fiquei indignado com isso, pois já não era a primeira vez que eu presenciava essa injustiça, isto é, um só compra e os outros ficam na exploração? Falei para ele não dar salgadinho para ninguém e se alguém insistisse que cobrasse cinquenta centavos de quem lhe pedisse. E então um dos "exploradores" disse-me:
– Não dá ideia, tio. Ele quer ir para o céu. Ele sabe como dividir o pão. - (Pasmei!!! kkkkkkk)
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18 - Ao cumprimentar um aluno do 9° ano estendi a minha mão e ele disse-me:
– É assim, tio: Bate, encosta e depois vira a mão fazendo estrelinhas para cima e para baixo. Um outro aluno que viu a cena se queixou:
– Podem parar! Este toque fui eu que inventei e não permito que ninguém use-o! - (Pasmei!!! kkkkkkk)
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19 - Um aluno do 4° ano, repentinamente, grudou em mim no recreio. Já fui logo perguntando se ele estava querendo me usar como "proteção" para fugir de alguém e ele disse:
– Acho que sim! E eu lhe perguntei: - Você tem medo dele? E ele respondeu:
– Acho que sim. Sugeri, então, para resolver a situação, que fôssemos falar com o tal fulano e tentar negociar um acordo de paz. E então o aluno disse:
– É que eu roubei a namorada dele! - (Pasmei!!! kkkkkkk)
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20 - Peraeeee, gente! Andei aceitando algumas solicitações de amizade de crianças e pré-adolescentes no meu Facebook, mas ser chamado no chat às três da manhã para informar se haverá aula no dia seguinte é um acinte! Me ajuda aeeee!
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21 - Um aluno do 6° ano me perguntou se eu era casado. - Sou casado há mais de vinte e três anos - Respondi. Ele quis saber se eu tinha foto da minha esposa no meu celular para mostrar-lhe. Ao ver a foto ele descobriu que a minha esposa era a tia Mirlene, a inspetora da manhã, que ele tanto conhecia. Eu contei para ele que ela era o meu tesão. E, espantado, ele disse-me:
– Tesão? A tia Mirlene é tão brava que mais parece uma arma de guerra. - (Pasmei!!! kkkkkkk)
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22 - Preocupação de adolescente de escola da prefeitura de São Paulo:
– Putz! Já estou no 9° ano. Ano que vem não haverá mais entrega do "Programa Leve Leite". A minha mãe disse que eu vou ter que trabalhar para comprar o leite. - (Pasmei!!! kkkkkkk)
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23 - Os médicos aparecem todos os anos na Escola para vacinar as meninas contra o HPV e os meninos tiram sarro delas, pois eles ficam na sala, enquanto elas descem em fila para o local da vacinação. Veja o comentário que uma aluna do 4° ano fez sobre eles:
– Tomara que esses meninos que ficam tirando sarro da gente morram de câncer de útero! - (Pasmei! kkkkkkk)
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24 - Perguntei para um aluno do 1° ano o porquê da sua professora estar tão brava. Veja o que ele respondeu:
– Sabe por que a professora está brigando, tio? Porque o Guilherme chutou a garrafa d'água da Júlia, empurrou a Luísa na escada, mostrou o dedo do meio para a Maria, jogou o lápis do Alexandre pela janela e ainda falou que essa classe só tem vagabundo. - (Pasmei! kkkkkkk)
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25 - Um aluno do 6° ano chegou todo arrumado, perfumado e com o penteado moicano. O outro aluno perguntou-lhe porque ele estava sem uniforme e ele respondeu:
– Ainda bem que eu sou o príncipe da escola pra salvar a vida desses feios. - (Pasmei! kkkkkkk)
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26 - Após uma semana de folga, enfim, de volta ao trabalho. Ao rever-me, um aluno do 6º ano veio me cumprimentar e disse que sentiu muita saudade de mim. Fiz menção de abraçá-lo, mas ele disse que um homem abraçar outro homem é "gayzisse". Eu disse-lhe que um abraço é apenas um abraço e que "gayzisse" seria se dois homens se beijassem na boca. E então ele me disse:
– Isso não seria gayzisse, isso seria "viadagem" da moléstia. - (Pasmei! kkkkkkk)
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27 - Uma funcionária da limpeza veio correndo me avisar que tinha um aluno do 3º ano tentando fugir. Ele estava pendurado no portão, batendo no cadeado e puxando a maçaneta com toda a sua força. Aproximei-me lentamente por trás da criança e perguntei-lhe: 
– O que você está querendo fazer, fugir? Ele virou-se e olhou nos meus olhos e respondeu: 
– Eu só estava aqui tentando abrir, mas vejo que não vou conseguir... Você tem a chave, tio? – (Pasmei! kkkkkkk)
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28 - Uma aluna do Ensino Infantil veio me avisar, aos prantos, que o aluno Pablo havia mostrado o dedo do meio para ela. Fui tirar satisfação com ele para saber o porquê que ele fez esse gesto tão feio para um cavalheiro. Ele, gaguejando e tentando se explicar, me contou o que aconteceu:
– Eu queria andar no balanço que ela estava balançando, mas ela não queria sair, então fiz um gesto para ela descer, só que usei o dedo do meio para fazer o gesto, só isso, tio! - (Pasmei! kkkkkkk)
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29 - Muitas crianças inventam amigos imaginários. A Helena não é diferente. Ela disse para a sua mãe que o Pablo mordeu a sua boca. A mãe quis saber como é que isso tinha acontecido e, então ela explicou:
– É que quando eu beijo na boca do Pablo, do Pablo, de verdade, mamãe, ele me morde aqui, ó! - (Pasmei! kkkkkkk)
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30 - Conflitos: 
– Tio Álvaro, ele congelou o meu dragão com o homem de gelo dele. 
– Mas, dragão tem fogo! É só dá uma baforada quente que o gelo derrete. 
– Isso mesmo, tio, tem razão! - (Pasmei!!! kkkkkkk)
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31 - Ao fazer uma atividade numa sala da EMEI, distribuí um giz branco para cada aluno e pedi para eles fazerem vários desenhos pelo chão rústico do pátio da escola. O giz de uma aluninha quebrou e ela ficou decepcionada e começou a chorar dizendo que queria outro giz. Ao vê-la chorando, um aluno da sua sala ficou com pena dela e deu-lhe o seu giz que ainda estava inteiro, em troca do giz quebrado dela.
– Êba! Eu agora tenho dois gizes! - Disse o aluno olhando para as duas metades de giz, uma em cada mão.
A menina olhou para ele e começou a chorar de novo, mas agora porque só tinha um giz. - (Pasmei! kkkkkkk)
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32 - Sexismo
– Por que homem não presta? Esta pergunta foi feita por uma aluna do 8º ano do Fundamental II e eu empolguei-me e lhe disse:
– Você está fazendo essa pergunta para mim porque é mulher e eu não posso concordar com essa história de que homem não presta, pois, se assim o fizer, estarei concordando com uma ideologia completamente sexista que surgiu por causa de uma decepção amorosa de uma mulher traída por algum homem. Então, precisamos defender-nos com unhas e dentes e contestar qualquer mulher que diga que homem não presta. Homem presta sim! Ela ouviu cada palavra que eu falei, depois retrucou:
– A minha mãe disse que o meu pai não presta e se ela disse eu acredito! - (Pasmei! kkkkkkk)
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33 - Um menino do 6° ano, que veio transferido de outro município, estava com dificuldades para fazer amigos na escola. Então eu lhe disse que, na hora do intervalo, procurasse se soltar mais, sorrir, participar das brincadeiras coletivas que fazemos, como por exemplo: jogar pebolim, pular corda, brincar de pega-pega, etc... Então finalizei, dizendo:
– Solta os bichos, filho! Ele olhou bem dentro dos meus olhos e disse:
– Tá amarrado! - (Pasmei! kkkkkkk)
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34 - Uma aluna do 1° aninho veio reclamar, aos prantos, que o aluno Pablo tinha mostrado o dedo do meio para ela. Fui tirar satisfação com ele para saber o porquê de ter feito esse gesto feio à menina meiga. Ele, tentando explicar-se, me contou o que aconteceu de fato: 
– Eu só queria que ela descesse do balanço para eu andar, pois já estava lá há um tempão, mas ela não quis sair. Então eu fiz um sinal para ela descer, só que usei o dedo do meio para fazer o sinal. Só isso! (Pasmei! kkkkkkk)
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35 - Dois alunos do 2° ano brigavam feio na entrada da escola. Foram tapas, empurrões, um caindo por cima do outro, parecia um duelo. Interrompi o "combate" e comecei a conduzi-los para a diretoria. Estávamos ainda no corredor quando eu tive uma ideia e disse-lhes:
– Vou levar os dois para falar com a diretora, mas já vou logo avisando que hoje ela não está bem. Estive na diretoria ainda há pouco e percebi que a diretora estava extremamente nervosa. Então farei uma proposta para os dois brigões. Façam as pazes aqui, agora, neste corredor e cada um vai para a sua sala ou então levarei os dois até ela e não responsabilizo-me com o que irá acontecer depois disso. Os dois alunos olharam-se, abraçaram-se e desculparam-se. (Pasmei! kkkkkkk)
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36 - Dei uma informação que tinha visto na TV para uma sala do 3° ano do Fund I: 
– Se toda a água do planeta fosse colocada dentro de um litro, apenas uma gota seria a quantidade própria para beber. Após dizer isso, uma aluna da segunda fila comentou:
– E ainda tão querendo poluir a nossa gotinha, né tio? - (Pasmei! kkkkkkk)
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37 - Solução de uma criança do 2º ano do fund 1 para a Mineradora Samarco, da Vale do Rio Doce:
- É só colocar um grande cano (Duto) ligando a barragem ao mar. Esse cano só funcionará em caso de emergência. Se a barragem estourar, ninguém morre, pois a lama vai diretamente para o mar. - (Pasmei! kkkkkkk )
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38 - A professora passou a lição na lousa e, após alguns minutos, perguntou para a classe:
– O que vocês entenderam do texto? Joãozinho levantou a mão e respondeu:
– Ainda não li, professora. Só copiei no caderno. - (Pasmei! kkkkkkk)
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39 - Era quarta-feira, dia em que é servido peixe no almoço da escola. Bateu o sinal e, como sempre, foi aquela correria de alunos que vinham de suas salas para almoçar rápido no refeitório para depois formarem fila para jogar pebolim. Vi que a aluna Amanda passou apressadamente para a parte de fora do refeitório, lugar onde fica o solárium e notei que ela corria com a mão posta em concha no nariz e parecia que estava passando mal. Fui atrás dela para saber o que estava acontecendo. Ela tirou a mão em concha do nariz e disse-me:
– Tô com vontade de vomitar e tá um cheiro horrível de peixe! - (Pasmei! kkkkkkk)
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40 - E o funk tomou conta da minha rua hoje. Haja novinhas e marmanjos com suas motos aceleradas e muitas caixas de som nos seus carros, ligadas no último volume!!! Aconteceram horrores durante o fluxo!!! 
Duas horas depois baixou a polícia no local e os policiais botaram todos pra correr, com bombas de gás e correria, muita correria!!! 
Senhor!!! Mó cheiro de gás fedido, olhos ardendo, clima tenso!!! Mas depois de meia hora de ataques e correria... Tudo fica em paz na rua! Jesus é a paz!!! - (Pasmei! kkkkkkk)
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41 - Um aluno do 4º ano me chamou e, apontando para um menino que estava na fila do lanche, me disse:
 Tio Álvaro, tá vendo aquele menino ali, ó, ele é da minha sala e tirou 2 na prova. 
 E você, tirou quanto? - Perguntei-lhe.
 Eu tirei 3. Ah, mas pelo menos é maior que 2, né, tio? - (Pasmei! kkkkkkk )

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42 - Duas alunas do 5° ano vieram me perguntar se eu tinha medo de fantasma. Eu disse que não. Aí ela me disse: 
 Eu tenho medo da coberta descobrir o meu pé e o fantasma tropeçar nele. Disse uma das alunas. Daí eu disse:
 Que sofrimento mais inútil. Um fantasma nunca poderia tropeçar no seu pé. Fantasmas não existem! A outra aluna disse, então:
 Quando vou dormir, eu nunca descubro a minha cabeça. Tenho medo de o fantasma colocar sua mão gelada no meu rosto! - (Pasmei! kkkkkkk)
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43 - É fim de ano, já terminou o calendário escolar, mas ainda não teve a última reunião de pais para informar os boletins dos alunos. Eu estava indo para a escola e encontrei o jovem Marcos, na rua. Ele é aluno do 6° ano e me perguntou se eu sabia se ele havia passado de ano, ou não. Disse-lhe que não sabia, mas acrescentei:
– Você tem dúvidas se passou ou não? Não confia no seu taco?
 Acho que não passei, porque, nem abri o meu caderno este ano inteiro. - (Pasmei! kkkkkkk)
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44 - Bombom de morango
Certo dia, na padaria aonde eu costumo ir, tinha um senhor com o seu filho de seis anos na minha frente. O menino apontou para a vitrine e pediu para o pai lhe pagar um bombom de morango. O pai disse que o de morango era de menina, tinha quer ser o de embalagem azul que era de chocolate. O menino insistiu que queria o de morango, mas o pai disse que só ia comprar se fosse o azul de homem. Coitado, acabou pegando o azul mesmo. Mas deixou claro que queria o de morango. O pai olhou para mim e disse: 
– Nessa idade, se a gente não cuida, vira tudo viado. – (Pasmei! kkkkkkk)
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45 - Amizade:
O verdadeiro amigo é aquele que, apesar de saber que você joga mal, convida-o para jogar no seu time. Você pode errar sessenta e seis cestas, se acertar uma, ele diz:
 Boa, garoto!!!
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46 - COMPETIÇÃO (de porra louca)
Num banheiro masculino (esses de boteco), eu li num triângulo desenhado na parede rústica uma frase que dizia assim: 
– O esperma da minha masturbação chegou até esta marca. Você consegue bater o meu recorde? 
Masturbei-me e o esperma da minha masturbação chegou a sete centímetros da marca do triângulo. Voltei àquele banheiro sete vezes para desbancar aquela marca. Só consegui bater o recorde depois de subir no vaso. (Pasmei!!! kkkkkkk)
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47 - Tinha uma aluna do 2° ano parada em frente à recepção. Ao passar por ela, notei que estava brava. Perguntei-lhe se poderia ajudá-la em alguma coisa e ela respondeu: 
– Estou esperando o tio da perua escolar. Quando chegar, vou dar uma bronca nele, pois eu não sou arbusto para ficar aqui parada esperando por ele. (Pasmei!!! kkkkkkk)
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48 - O garçom serviu a cerveja, mas a espuma começou a subir. Quando percebeu que ia derramar, ele gritou para o cliente:
– Chupa, chupa, chupa!!!
O cliente olhou para o garçom e lhe pediu para chamar o maitre, enquanto a cerveja derramava na toalha.
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49 - "Foi com medo dos filhos virarem gays que as mães criaram os machistas".
(Onofre W. Johnson)
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50 - Durante o intervalo, um aluno passa por mim e pergunta:
– Tio, o que é “baitola”?
– Baitola é... “boiola” - Respondi ao seu ouvido.
– Viado! - Pasmou o aluno - Então aquele infeliz está me chamando de viado? Eu vou matá-lo! (Pasmei!!! kkkkkkk)
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51 - Eu estava conversando com uma aluna do nono ano no intervalo do lanche, quando, de repente, a outra aluna interrompeu a conversa e disse-nos:
– Quem gosta de rock nunca vai ter filhos, sabia tio Álvaro?
– Mas por quê? - Indaguei.
– Porque roqueiro não tem malícia como fanqueiro! - (Pasmei!!! kkkkkkk)
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52 - Um aluno aproximou-se de mim com mãos cheias de salgadinho. Percebi que havia uma menina brigando com ele. Perguntei o que estava acontecendo e ele, com a boca cheia, disse:
– Foi ela que me ofereceu salgadinho, tio e agora está brigando comigo.
A menina, que estava realmente muito brava, respondeu:
– É verdade, eu ofereci. Mas, da próxima vez que alguém lhe oferecer salgadinho, pega um, dois, no máximo três, para ser educado. Você deixou o meu pacote vazio! (Pasmei!!! kkkkkkk)
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53 - Uma menina do 3° ano havia trazido, num potinho, uma maçã descascada e fatiada. Quando ela abriu o potinho para começar a degustar o seu lanche, uma aluna aproximou-se dela com um abraço para lá de arroxado. As fatias de maçã voaram para os lados e caíram no chão. Ela ficou tão brava com a amiga, que lhe disse:
– Eu não quero mais os seus abraços. Eu prefiro a maçã! (Pasmei!!! kkkkkkk)
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54 - Dois alunos do 2º ano estavam discutindo. Interrompi a discussão e disse-lhes:
 Para com essa discussão! Vocês são amigos! Um deles era recem chegado, por transferência de outra cidade e disse-me:
 Como ele poderia ser meu amigo, tio? É a primeira vez que a gente se vê e ele já mostrou o dedo do meio duas vezes para mim! (Pasmei!!! kkkkkkk)
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55 - Peraeeee, gente! Andei aceitando algumas solicitações de amizade de “crianças e pré-adolescentes” no meu Facebook, mas ser chamado no chat para me dizer que a Dilma vai sair é um acinte!
– Me ajuda aeeee, golpistinhas!!!
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56 - Perigo
 Tio, têm duas lombrigas querendo me bater. Disse-me uma menina do 2º ano, durante o intervalo do recreio.
 Você está louca, menina? Como pode isso?
 É verdade, tio. Eu sou uma menina em perigo.
 Como assim? Indaguei, querendo saber o que estava acontecendo...
 Aqueles dois alí, ó, tio. Eles me pediram do meu salgadinho, mas eu não quis dar. Agora, essas lombrigas estão querendo me bater. (Pasmei!!! kkkkkkk)
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57 - O rapaz chegou no açougue e pediu um quilo de carne de um bicho que não tivesse sofrido tanto. O açougueiro embrulhou um quilo de leitoa e disse: 
– Essa leitoa morreu de susto ao ver a mãe sendo degolada na mangueira. (Para descontrair. kkkkkk)
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58 - Uma aluna do 5º ano aproximou-se de mim e perguntou:
 Tio Álvaro. Faz quanto tempo que você é casado com a outra? (Pasmei!!! kkkkkkk)
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59 - Um aluno do 3º ano pediu para eu repetir várias vezes a frase "balão suspeito". Só depois da quinta vez que eu falei que percebi a besteira que fiz. (Pasmei!!! kkkkkkk)
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60 - Vi um aluno do 1º aninho repetir três vezes a refeição e então eu comentei:
 Deve estar uma delícia essa comida, hem filho?
E ele respondeu:
 Sabe o que é, tio? É que quando eu visto roupa de frio, me dá uma fome!!! (Pasmei!!! kkkkkkk)
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61 - Perguntei para um aluno do 7º ano qual era a doença transmitida pelo cachorro e ele respondeu:
 Acho que é ódio, tio. (Pasmei!!! kkkkkkk)
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62 - Clube da luta
 Não estou a fim de assistir essa aula de matemática, dá um soco no meu nariz, cara? Disse um aluno do 6º ano para o seu colega da carteira de trás. 
 Tá de brincs?
 Não. É sério! Dá um soco bem forte no meu nariz?
  Pára, cara!!! Você tá doido?
 Pode dar. Daí vai sangrar e eles vão ter que ligar para a minha mãe vir me buscar.
– Então tá! - Ploft!!! E o sangue começou a escorrer abundantemente do seu nariz.
O aluno saiu da sala e foi sangrando até o banheiro coletivo da escola... Conclusão: Os dois ficaram três dias em casa, suspensos! (Trágico!!! kkkkkkk)
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63 - Um aluno do 5º ano me contou, aos prantos, que o Antônio lhe bateu nas costas.- Por que você bateu nele, Antônio? - E continuei - você é a mãe dele pra bater nele?
- Eu bati porque ele me chamou de filho da mãe.
(Pasmei!!! kkkkkkk)

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64 - Um aluno do 1º ano veio me dizer que o Pedrinho falou "maconha". Olhei para o aluno, cocei a cabeça e respondi:- Falar maconha pode, não pode fumar.
(Pasmei!!! kkkkkkk)

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65 - Felicidade

Encontrei com a aluna Manuela, do segundo ano, na hora da entrada e, toda festiva, ela veio me dizer:
- Vi você, ontem, tio Álvaro.
- É mesmo? E, onde foi?
- Eu fui visitar a minha mãe, na casa nova dela e descobri que você mora bem em frente. 
- Você não mora com a sua mãe?
- Não. A minha mãe largou do meu pai e foi morar com a... não posso dizer isso!
- Por que?
- Porque... Vou te contar um segredo, mas não conta pra ninguém, tá bom? É que a minha mãe saiu de casa e foi morar com a namorada dela - Disse isso sussurrando perto dos meus ouvidos. E prosseguiu: 
- Você acha isso normal, tio Álvaro? 
- Depende. Você acha normal? 
-  Não. Mas é a minha mãe que decide a vida dela. Se ela ficar feliz, por mim, tudo certo.
- Muito bem, Manú, é assim que se fala. A felicidade é a coisa mais importante na vida das pessoas. Seja feliz, querida!
- Obrigada.
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66 – Pandemia

No intervalo da professora Nair, fiquei uns 20 minutos com sua turma e a aluna Isadora me perguntou se poderia continuar brincando de médica. Eu concordei. Mas depois, ela queria me aplicar uma injeção dizendo que era de mentirinha. Eu disse que a gente não podia se aproximar por causa do distanciamento mínimo exigido pelo protocolo da pandemia. E, então ela disse:
– Tio Álvaro, eu sou médica e uma médica precisa se aproximar dos seus pacientes... se não, como vai conseguir aplicar a injeção?
Eu disse-lhe que se ela era médica só de mentirinha, era melhor respeitar o distanciamento mínimo. E a Isadora concluiu:
– Se a injeção é de mentirinha, então o coronavírus também é de mentirinha. (Pasmei!!! 😂😂😂)
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67 – O Sol

– Tio Álvaro, sabia que o sol quando amanhece, ele sai de trás dos fios, bate com o seu calor no chão e faz a gente tirar a blusa? 
– É verdade — disse eu, mas, aonde o sol vai à noite, Bernardo?
– Ele vai embora. Talvez ele vai pra casa dele. (Pasmei! 😂😂😂)
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68 – Viagem
"Sabia que a Isadora vai viajar comigo? A gente vai pra casa da minha vó, disse a aluna Alice. É longe, mas é nesse planeta.
(Pasmei! 😂😂😂) 

69 – A professora que fez

– Olha, Miguel, tem o seu nome escrito na sua pochete...
– A "pefessora" que fez.
– Muito bem, agora fecha a pochete pra você ir embora.
– Tá bom! Mas eu vou deixar um buraquinho pra minha canequinha respirar! (Pasmei! 😂😂😂)
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70 – Corrupiu

– Professora, posso te perguntar uma coisa?
– Pode, Bernardo.
– Qual é o nome daquele pião que você fez?
– Corrupiu, respondeu a professora Gisele.
– É tão fácil fazer, né? Mas, como faz? 
(Pasmei! 😂😂😂)
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71 – Poesia
– "Mãe, vc vem me buscar antes do pôr do sol?" (Bernardo)

P.S.: Esse menino não é uma criança, é uma poesia. 
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72 – Ausência do pai
"Hoje eu não quero jantar porque o meu pai não está mais morando em casa." (Sophia)
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73 – Tapete de flores
Na entrada do turno da tarde, o chão da rampa da escola estava repleto de flores que caem das árvores nesta época do ano. E a aluna Nicole, de cinco anos, comentou:
– O que é esse tapete de flores? Vai ter casamento, por acaso? 
O tio Álvaro fica na entrada da escola, aferindo a temperatura dos alunos por causa do protocolo da pandemia, mas ficou paralisado, rindo do comentário dela, com o revólver medidor de temperatura abaixado. Então a Nicole, com o bracinho estendido para ser aferida e sem paciência nenhuma, disse:
– Bora, bora, com esse negócio aí... (Pasmei! 😂😂😂)

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74 – Aniversariantes do mês

No intervalo da prô Gisele, no refeitório da escola:

– Tio Álvaro, qual é a sobremesa que vai servir hoje?

– Vou falar no seu ouvido, mas por favor, guarda segredo... Vamos servir bolo de chocolate e depois vamos cantar parabéns aos aniversariantes do mês, ok? (Disse isso cochichando no ouvido do aluno Bernardo)

Ao ouvir, ele comunica  em voz alta ao grupo que está no refeitório:

– Olha, pessoal, a sobremesa hoje vai ser "cebola crua". 
(Pasmei! 😂😂😂)

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75 – Dá licença

– Ô, prô, eu quero passar alí e o Gael vai atrapalhar...
– Pede licença pra ele, ué! – disse a professora Juliana.
– Dá licença, Gael.
– Não dô!  
(Pasmei! 😂😂😂)
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76 – Bigode

– Tio Álvaro, o seu cabelo é comprido porque você é mulher?
– Não, eu sou homem! Já viu mulher ter bigode? (Puxei a máscara e mostrei o meu bigode pro aluno Kauã).
– Já sim, a minha mãe tem bigode! (Pasmei! 😂😂😂)
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77 – Chupeta
 
– Isabela, vc chupa chupeta?
– Chupo, mas ninguém nunca vai ver... (Ela abaixou a máscara e mostrou sua chupeta só pra Amanda ver). 
(Pasmei!!! 😂😂😂)
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78 – Caminhão de melão

– A sobremesa hoje é melão, Bernardo. Vc gosta? 
– Nunca! – Respondeu fazendo careta de nojo. 
– Prova, pelo menos... Vai que vc gosta.
– Tá bom! Vou dar só uma lambidinha pra experimentar... Hummm, que bom! Pode falar pro chefe comprar um caminhão de melão que eu gostei. (Pasmei! 😂😂😂)
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79 – Guardanapo para meninas

Após servir a sobremesa, que era melancia, fui passando o guardanapo para os alunos higienizarem as mesas respingadas. 
– Ela tem que ganhar uma "guardanapa", tio Álvaro, porque ela é mulher. – Disse o aluno Felipe. 
(Pasmei! 😂😂😂)
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80 – Tapete higienizador

– Tio Álvaro, cadê o tapete pra eu limpar o meu pé? – Nicole estava se referindo ao tapete higienizador que todos os dias colocamos na entrada da escola para cumprir o protocolo da pandemia.
– Hoje não tem tapete, Nicole. O cachorro fez suas "necessidades fisiológicas" na rua, alguém pisou e limpou o pé nele, então tiramos pra lavar e por enquanto não tem substituto, mas vou borrifar álcool 70 nos seus sapatos, ok?
– E o que é isso? Por acaso é cocô? (Indagou sobre as necessidades fisiológicas do cachorro.) 
(Pasmei! 😂😂😂)

81 – Bolacha boa

Bernardo tomou o seu lanche, mas ficou envergonhado de pedir repetição... Então ele fez o seguinte comentário:

– Nossa! Essa bolacha é muito boa, tio Álvaro!
– É? E que nota que você dá para ela?
– Dez!
– Hummm! E você quer mais algumas?
– Quero sim! 
(Pasmei! 😂😂😂)

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Por: Álvaro Pensativo