O lenço na árvore
Gostaria de compartilhar com os irmãos uma ilustração que
a Pra. Aucilina utilizou no “Chá de Pais e filhos” do Grupo Missionário de Adolescentes,
realizado no dia 27 de março de 2015, na Igreja Quadrangular Jardim São Paulo.
É inspirada na parábola do “Filho pródigo” narrada por Jesus, em Lucas 15:11-32. Confiram:
Após doze anos distante da família, aquele jovem, agora, estava
voltando para a casa. Porém, algo o incomodava muito. Há exatos doze anos, ele
abandonou os pais e foi para o mundo. Sua vida se complicou. Entrou no mundo
das drogas, envolveu-se com coisas ruins, tornando-se ladrão. Posteriormente,
por causa de um assassinato, foi preso e condenado a doze anos de prisão. Não
demorou nada e seu pai morreu de desgosto. Sua mãe foi visitá-lo na prisão que
ficava bem distante de sua cidade. Ao chegar à Penitenciária pediu ao diretor para
ver o filho. Quando o filho se aproximou, a mãe o beijou, carinhosamente, através
da janelinha. Ele pediu que ela aproximasse o rosto para beijá-la de volta,
e quando a mãe encostou o rosto, o filho deu-lhe uma mordida, tão
forte, que arrancou um pedaço do rosto da mãe. Nunca mais ela apareceu...
Passados todos aqueles anos, o filho agora estava no
trem, voltando para a casa. Um mês antes de ser solto, escreveu uma carta para a
sua mãe, pedindo-lhe perdão. Contudo, solicitou na carta que a mãe lhe desse um
sinal para que ele tivesse a certeza do seu perdão:
− Mãe, se a senhora me perdoou
e aceita a minha volta, pendure um lenço branco no galho da árvore em frente de casa. Vou passar de
trem e, então, verei que a senhora me perdoou. Se a árvore estiver sem o lenço
branco, entenderei e passarei direto, rumo à capital. Nunca mais a procurarei, pois entendo que, o que fiz, foi muito grave.
E, quando o trem passou, o jovem olhou para a árvore. Qual
fora a sua grande surpresa, não havia lenço branco na árvore, mas muitos lençóis
brancos pendurados em todos os galhos daquela árvore. O filho desceu na Estação
e foi correndo abraçar e beijar carinhosamente a mãe que o esperava de braços
abertos. Ela contou-lhe que havia ficado com receio do filho não conseguir enxergar o
lenço branco e passar direto. Pendurou todos os lençóis brancos que possuía. Mãe e filho viveram felizes para o resto de suas vidas.
"Não deis lugar à carne. Se o amor de Deus por mim, já era grande quando eu ainda era mau, muito mais é agora que me esforço para ser bom". (Romanos 5:10)
Em Cristo Jesus...
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*Adaptação de Onofre W. Johnson.
Com orações...
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Onofre W. Johnson
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