By Álvaro Pensativo*
*Conheça esses "textinhos". Eles foram escritos com fatos do cotidiano da escola onde eu trabalho. São muito interessantes e posso lhe assegurar que são reais. Confira:
(1º texto)
No intervalo dos alunos dos 6ºs e 7ºs anos do fund II, avistei uma menina vestida de uma blusa brilhante e, então, comentei:
- Nossa, mas que blusa linda! Deve ter custado caro, não?
- Que nada, tio Álvaro, a minha mãe pagou só dez reais lá no Brás. (Pasmei! kkkkkkk)
(2º texto)
- Essa aqui é a minha irmã, tio. - Disse a aluna do 7º ano ao me abordar no corredor da sala de leitura.
- Sério? - Disse eu, olhando para as duas meninas. - Mas ela não se parece nada com você - Comentei.
- É que, até sexta-feira, éramos apenas amigas. Daí, no sábado, o pai dela se casou com a minha mãe. Hoje eu descobri que somos irmãs.
- Impressionante. (Pasmei! Kkkkkkk)
(3º texto)
- Tio Álvaro, olha só a violência que fizeram comigo. Está vendo aquele menino, de jaqueta verde? Ele me deu vários tiros de metralhadora, de bazooka, de canhão e, ainda por cima, puxou o meu cabelo e arrancou o meu sapato, e após tudo isso, ainda deu uma cotovelada nas minhas costas.
- É qual desses doeu mais?
- O canhão. (Pasmei! kkkkkkk)
(4º texto)
Um aluno do 3º ano veio me informar que havia esquecido a sua blusa pendurada na árvore do parquinho da escola, durante a aula de educação física. Quando voltou para pegá-la, a blusa simplesmente havia desaparecido. Mas quando retornava para a sua sala, ele disse ter visto um menino do 6º ano usando-a, porém não teve coragem de pedi-la de volta. Perguntei se ele conhecia o tal menino do 6º ano e ele disse que não, mas se avistasse a blusa, a reconheceria. Comprei a briga e dispus-me a recuperar a blusa do rapaz do 4º ano. Subimos ao 1º andar, que era o andar das salas dos 6ºs anos e, de longe, avistamos o menino vestido com a tal blusa. Ele estava vindo em nossa direção. Paramos em frente ao 6º anista e o menino, proprietário da blusa, falou:
- É essa blusa que é a minha, tio Álvaro. - E o aluno do 6º ano, com voz embargada, disse:
- É sério que essa blusa é sua? É que eu fui ao banheiro e percebi que estava com frio. Daí, eu olhei para o parquinho e vi esta blusa pendurada na árvore e pensei que tinha sido uma dádiva de Deus. (Pasmei! Kkkkkkkk )
(5º texto)
No segundo intervalo do recreio da manhã, um aluno do 4º ano começou a me dizer:
- Tio Álvaro, veja esse golpe aqui, ó? - Ele fez um requifife de pernas e braços, seguido por uma espécie de salto mortal carpado que cai em pé, mas depois dobra a perna deixando a outra esticada e, então diz:
- Aprendi num filme para maiores de dezoito anos e vou usá-lo naquela menina feiosa de trança que está ali jogando pebolim.
- Mas, por que? O que foi que ela lhe fez?
- Na teoria, ela não fez nada, mas, na prática, eu preciso usar este golpe em alguém, né? (Pasmei! kkkkkkkk)
(6º texto)
Um aluno do 5º ano veio reclamar que o colega da sala ao lado havia dado um tapa em suas costas. Fui tirar satisfação com o agressor e ele me explicou o que aconteceu. Ele disse:
- A gente estava brincando de pega pega e eu estava protegido no "tempo" e mesmo assim ele me pegou e disse que estava comigo. Então, tio, eu perdi a cabeça e bati nele. (Pasmei! Kkkkkkkk )
(7º texto)
(Pensamento de evangélico preconceituoso)
"Os espíritas, assim como os católicos, precisam ser evangelizados, porque eles não podem estar bem com Deus, pois não são cristãos evangélicos. Devem estar, no mínimo, endemoninhados".
Uma aluna do 3º ano veio me dizer que ia processar a escola porque nunca viu a cozinha servir bife. Ela adora bife. Ela almoça todos os dias na escola e come ovos mexidos, peixe, carne cozida, carne moída, mas nunca, nunca comeu um bifinho na escola. No dia seguinte, eu a encontrei no almoço e perguntei-lhe se ela havia processado a escola. E ela respondeu:
- Vou contratar um advogado e vou processar. E já que eu vou processar porque a escola não serve bife, vou aproveitar e pedir refrigerante também... (Pasmei!!! kkkkkkk)
(Eles têm apenas 7 anos?)
- Eu falei que te amava e você virou a cara para mim?
- Laurinha, coisa rica de Deus, na sua opinião, o que é o amor?
- Amor é quando alguém te dá coxinha. (Pasmei! kkkkkkk)
(8º texto)
Michael queria zoar sua colega de classe, a Giovana. Então, ele inventou umas palavras secretas que deveriam ser pronunciadas para ter acesso à sala de aula: barrigão da Giovana. Isso mesmo. Para passar pela porta do 5º ano C, a senha era "barrigão da Giovana". Até que, a própria Giovana chegou a porta da sala e quando um dos alunos pediu para ela dizer a senha e ela não sabia qual era, ninguém teve coragem de lhe dizer quais eram as verdadeiras palavras secretas. A partir de agora, a senha passou a ser: barrigão do Michael. (Pasmei! kkkkkkk)
(9º texto)
Comentário sobre o corte de cabelo do Igor.
- Reparei que você cortou o cabelo, Igor. Ficou muito bonito, sabia?
- A minha mãe já cortou várias vezes para acabar com os piolhos. (Pasmeir! kkkkkkk)
(10º texto)
Existe ou não?
Uma aluna do 3o ano, toda esbaforida, veio dizer-me:
- Tio Álvaro. Está todo mundo dizendo que a "Loira do Banheiro" está assustando as crianças lá no banheiro.
- Bobagem! Daqui a pouco dirão que o Papai Noel também existe.
- Existe ou não? - (Pasmei! kkkkkkk)
(11º texto)
Durante o intervalo do recreio, um aluno do 3º ano veio em minha direção e disse-me:
- Olha, tio Álvaro. Eu peguei duas fatias de abacaxi. Uma é para eu comer... - E mordeu o abacaxi - e a outra é para atacar nele. - E apontou para o outro aluno que estava sentado no refeitório, almoçando.
Olhei para o aluno com cara de reprovação e ele disse-me:
- Hum, delícia! Gosta, tio? Tá docinho! - (Pasmei! Kkkkkkk )
Olhei para o aluno com cara de reprovação e ele disse-me:
- Hum, delícia! Gosta, tio? Tá docinho! - (Pasmei! Kkkkkkk )
(12º texto)
Um aluno do 1º ano, do Fund I, veio em minha direção e disse-me:
- Tio Álvaro, eu tenho uma coisa para te falar. Pode ser agora?
- Claro, pode dizer, Carlinhos, o que é?
- Aquela menina de blusa verde disse um palavrão. A boca dela ficou suja na mesma hora!
- Como assim?
- A minha mãe disse que quem fala palavrão é porque tem a boca suja. (Pasmei! kkkkkkk )
(13º texto)
Uma aluna do 3º ano veio me dizer que ia processar a escola porque nunca viu a cozinha servir bife. Ela adora bife. Ela almoça todos os dias na escola e come ovos mexidos, peixe, carne cozida, carne moída, mas nunca, nunca comeu um bifinho na escola. No dia seguinte, eu a encontrei no almoço e perguntei-lhe se ela havia processado a escola. E ela respondeu:
- Vou contratar um advogado e vou processar. E já que eu vou processar porque a escola não serve bife, vou aproveitar e pedir refrigerante também... (Pasmei!!! kkkkkkk)
(14º texto)
- Eu falei que te amava e você virou a cara para mim?
- Lógico! Eu não quero assumir nenhum compromisso sério agora. – Respondeu Lara, uma menina do 2º ano do Fundamental I, para Rodrigo, um menino romântico da sala ao lado, e, depois, concluiu:
- Você não tem idade suficiente para sustentar uma família, Rodrigo. - (Pasmei!!! kkkkkkk)
(15º texto)
(A menina e a água viva)
- Que dia lindo! Vou andar na praia. - Disse a menina num dia ensolarado.
- Que dia lindo! Vou nadar na praia. Disse a água viva no meio do mar.
- Ai, estraguei o meu dia. Pisei numa água viva. - Disse a menina.
- Ai, estraguei o meu dia. Fui pisada por uma menina. Disse a água viva.
- Ai, eu fiquei queimada!
- Ai, eu fiquei amassada!
(O BEIJO GAY)
- Tio, a gente acha que o Serginho é gay.
- Mas, por que vocês acham isso?
- Olha só o jeitinho dele. Ele fala de um jeito esquisito.
- Está bem! Vocês têm preconceito da pessoa querer ser gay?
- Não. – Responderam em coro.
Ao olhar para o lado, lá estava o Guioberto com os lábios em formato de bico, pronto para dar um beijo em qualquer um.
(16º Texto)
- Tio, a gente acha que o Serginho é gay.
- Mas, por que vocês acham isso?
- Olha só o jeitinho dele. Ele fala de um jeito esquisito.
- Está bem! Vocês têm preconceito da pessoa querer ser gay?
- Não. – Responderam em coro.
Ao olhar para o lado, lá estava o Guioberto com os lábios em formato de bico, pronto para dar um beijo em qualquer um.
- Chega, Guioberto! Agora todos sabem que você não tem preconceito contra os gays, mas não precisa tentar beijar nenhum menino, ok? – Todos riram. kkkkkkkkkkkk
- Ufa! Ainda bem, tio. Na verdade, ninguém quis me beijar. Eu também senti um pouco de nojo. (Pasmei!!! kkkkkkk)
(O QUE É O AMOR?) - Opinião da Laura - 7 anos.
- Ufa! Ainda bem, tio. Na verdade, ninguém quis me beijar. Eu também senti um pouco de nojo. (Pasmei!!! kkkkkkk)
(17º Texto)
Encontrei com a aluna Manuela, do segundo ano, na hora da entrada e, toda festiva, ela veio me dizer:
- Vi você, ontem, tio Álvaro.
- É mesmo? E, onde foi?
- Eu fui visitar a minha mãe, na casa nova dela e descobri que você mora bem em frente.
- Você não mora com a sua mãe?
- Não. A minha mãe largou do meu pai e foi morar com a... não posso dizer isso!
- Por que?
- Porque... Vou te contar um segredo, mas não conta pra ninguém, tá bom? É que a minha mãe saiu de casa e foi morar com a namorada dela - Disse isso sussurrando perto dos meus ouvidos. E prosseguiu:
- Você acha isso normal, tio Álvaro?
- Depende. Você acha normal?
- Não. Mas é a minha mãe que decide a vida dela. Se ela ficar feliz, por mim, tudo certo.
- Muito bem, Manú, é assim que se fala. A felicidade é a coisa mais importante na vida das pessoas. Seja feliz, querida!
- Obrigada.
(18º texto)
(O QUE É O AMOR?) - Opinião da Laura - 7 anos.
- Laurinha, coisa rica de Deus, na sua opinião, o que é o amor?
- Amor é quando alguém te dá coxinha. (Pasmei! kkkkkkk)
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Textos de Álvaro Pensativo
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