ROTEIRO DO FILME:
“FREUD,
ALÉM DA ALMA”
Freud, além da alma, é um
filme de 1962, dirigido por John Huston, com trilha sonora de Jerry Goldsmith.
O autor relata momentos verídicos que Sigmund Freud viveu no princípio da sua carreira de médico.
Freud vai usar a sua própria experiência da sua infância para comparar suas descobertas em alguns pacientes, elaborando seu projeto de provar a existência da sexualidade infantil, o que trouxe um grande desconforto para a sua carreira, pois bateria de frente com toda a nata da medicina de sua época.
O autor relata momentos verídicos que Sigmund Freud viveu no princípio da sua carreira de médico.
Freud vai usar a sua própria experiência da sua infância para comparar suas descobertas em alguns pacientes, elaborando seu projeto de provar a existência da sexualidade infantil, o que trouxe um grande desconforto para a sua carreira, pois bateria de frente com toda a nata da medicina de sua época.
QUESTIONÁRIO:
1)
Qual
o tema do texto? O que os realizadores do filme tentaram nos contar? Eles
conseguiram passar a sua mensagem? Justifique sua resposta.
R – O tema do filme é
a própria vida de Sigmund Freud e suas grandes contribuições para a
psicanalise. Os realizadores do filme tentaram nos contar o período inicial do seu
trabalho e as dificuldades que teve para revelar ao mundo as suas teorias e
como ele conseguiu chegou à elas.
2)
Você
assimilou/aprendeu alguma coisa com este filme? O quê? Qual a relação do filme
com os conteúdos que estamos trabalhando em sala de aula? Este item é o mais
importante para compreensão do filme e do que estamos trabalhando em sala de
aula.
R – O filme mostra as
ideias de Freud, com base em seus antigos mestres. Mostrou também que foi um
bom aluno, pois deixou subentender que foram necessários muitos estudos e confrontos
científicos para fazê-lo seguir adiante, mesmo quando os outros doutores de “grande
renome” discordavam de suas ideias.
Freud ousou (totalmente
contrariado) ao colocar sua própria vida em estudo, envolvendo suas próprias fantasias,
sonhos misteriosos e tão cheios de significados internos. Porém, investigou,
usou de hipnose, que para à época era tido como bruxaria. Mas, quando mudou o
método para “associação livre”, descobriu o inconsciente, o pré-consciente, e o
consciente. Também associou que a maioria dos desejos, quando são reprimidos,
geram conflitos de ordem sexual. Muitos acontecimentos “mal resolvidos” na
infância podem refletir no futuro em forma de “doença psicológica”. Ex: O
Complexo de Édipo. Freud constatou em si mesmo o desejo por sua mãe e “ódio” do
pai (reprimidos).
3)
Algum
elemento do filme não foi compreendido?
R – Como já estamos
estudando sobre o tema “Psicanálise” em sala de aula, ficou mais fácil
compreender a trama.
4)
Do
que você mais gostou neste filme? Por quê?
R – A determinação e
teimosia de Freud. Ele poderia ter desistido de tudo, pois as pessoas que o
confrontavam não eram apenas os colegas de faculdade, eram doutores renomados,
famosos, mas, mesmo assim, ele foi para Paris estudar mais e mais até ficar
convicto da sua argumentação ao mundo, mesmo sendo alertado pelo Dr. Josef
Breuer que sua palestra seria rejeitada pelos “maiorais” daquela cidade.
5)
Selecione
uma sequência protagonizada por um dos personagens do filme, analise e explique
qual a sua motivação dramática. O que a sua motivação tem a ver com o tema do
filme?
R – Quando o pai de
Freud morre, ele não consegue entrar pelos arcos do cemitério para sepultá-lo,
pois desfalece. Ao desmaiar, tem um sonho assustador e descobre que os sonhos
estão no inconsciente de forma misturada com fatos do consciente. Ele fica
confuso com toda a situação e descobre que havia algo errado em sua infância,
algo sobre ele e seu pai, bem lá nas profundezas da sua mente que ele não
conseguia lembrar. Freud se esforçava para abrir a visão em sua mente e
enxergar o mal que seu pai lhe fez na infância. Questiona a sua mãe sobre
aquele o dia que ela deu uma pulseira com formato de cobra e começa a refletir
sobre a situação, fazendo uma verdadeira maratona para voltar no tempo e
descobrir, através de associação livre, que sentia ciúmes do seu pai que sempre
lhe roubava a sua mãe, e o que é pior, com a permissão dela.
Freud deve ter
sofrido muito, até chegar às suas teorias que curaram muitos pacientes.
A motivação tem a ver
com os traumas que geraram em Freud um descontrole para entrar no cemitério.
Deve ser difícil nos deparamos com dificuldades que só podem ser totalmente
esclarecidas quando precisamos voltar no tempo para entender o que se passa no presente.
6)
Qual
o seu personagem favorito no filme? Por quê?
R – Freud é o
favorito. Pela sua história de vida, sua persistência em atingir seus objetivos
que até hoje é reverenciado pelos psicanalistas mais modernos.
7)
Qual
o personagem que você menos gostou? Por quê?
R – Cecily, pois ela mentiu tanto que
confundiu os estudos de Freud e do outro doutor sobre ela, adiando, assim, a
sua própria cura.
8)
Descreva
o uso da cor no filme. Ela enfatiza as emoções que os realizadores tentaram
evocar? Como você usaria a cor no filme em questão?
R – O filme foi produzido
em preto e branco. Se fosse colorido não mudaria em nada, apesar de apreciar filmes
em preto e branco. Dá uma originalidade ao filme. O uso da cor é muito
importante, pois sempre passa algo que o cineasta quer que o público entenda
melhor. Nesse filme, nos momentos de suspense, dá uma ênfase nos mistérios.
Porém, se fossem coloridas, ficariam bem melhores, mas sabemos que os recursos
da época eram assim, em preto e branco.
9)
Analise
o uso da música no filme. Ela conseguiu criar um clima correto para a história?
Como você usaria a música neste filme?
R – Analisando a
música do filme, percebemos que era o que tinha de melhor para a época,
inclusive lemos que o filme ganhou o “Oscar” de melhor trilha sonora. Foi
excelente, sem dúvida.
10)
Todos os eventos retratados no filme são
verdadeiros ou verossímeis (que parece verdadeiro)? Descreva as cenas que você
achou especialmente bem coerentes e fieis à realidade. Quais as sequências que
parecem menos realistas? Por quê?
R – É uma história
real de um médico muito conhecido, então é possível que tudo seja verdadeiro.
Descrevendo: No dia
de sua palestra, com toda a nata de Viena ali, reunida, Freud começou a falar
sobre “sexualidade infantil”. Os médicos, escandalizados, começam a sair “lentamente”
do recinto, mas Freud continua a falar da sua tese sobre as crianças. Fala
também da concorrência que teve com seu pai, do complexo de Édipo e do desafio
de ter que confrontar com o seu problema, até superá-lo. Achamos que é uma cena
coerente porque é mais ou menos assim que as pessoas se comportam quando não
gostaram de algo, saem antes da apresentação terminar.
As cenas que parecem
menos realistas são as de hipnose. As pessoas dormiam com muita facilidade e
depois, com a voz de comando dos médicos, acordavam com sintomas de doenças
trocados. Achamos que faltou alguma coisa a mais para torná-las verdadeiras ou
confiáveis.
11)
Qual o resumo da história contada no filme?
O filme começa
mostrando Freud numa resistência em tratar de uma paciente com histeria, num
hospital. O diretor do hospital dizia acreditar que histeria era uma mentira, e
que a pessoa representava falsamente para fugir das suas responsabilidades e
até deu ordem para que o paciente desocupasse o leito.
Freud, “dispensado” vai a Paris, estudar
as teorias do Dr. Charcot. Ao regressar, casa-se com Martha. Em uma de suas
palestras, na Sociedade Médica de Viena, mostrou que, através de conhecimentos
anteriores, e de seus estudos, havia pensamentos de níveis inconscientes, que
havia traumas vindos da infância, e que precisava descobrir mais. Não teve
sucesso, pois Meynert alegou que Freud não apresentou nenhuma novidade. Continuou seus estudos e durante um sonho,
descobriu seu “complexo de Édipo” e assim passou a fazer sua autoanálise.
O pai de Freud falece
e Freud não consegue entrar no cemitério para sepultá-lo, pois desmaia. Tem um
sonho esquisito e diz para Breuer que os sonhos têm sentido para aqueles que
sonham e são itens do inconsciente misturados com fatos do consciente. Descobre
que havia algum segredo com o seu pai escondido nas profundezas da sua mente
que ele não conseguia alcançar. Freud procurava abrir os olhos do inconsciente e
enxergar o “mal” que seu pai lhe fizera.
Decidiu voltar ao cemitério com seu amigo
e tem a mesma sensação do sonho. Pensa em alguma ligação, com relação a seu
pai, e descobre que as neuroses podem surgir desde a infância.
Então, volta a pensar em sua infância
para tentar entender o que causou o desmaio em frente ao cemitério. Tem um
sonho onde vê a figura da sua mãe que o deixou sozinho para ir dormir com seu
pai. Sentiu ciúmes porque queria a mãe ali ao seu lado e não ao lado do pai. E
assim, se martirizou, por achar que havia desonrado seu pai, e então, reprimiu
esse sentimento.
Em palestra no "Conselho de Neurologia
e Psiquiatria de Viena", Freud começa falar sobre as “inéditas” fases
sexuais das crianças. Os médicos, “escandalizados”, começam a se retirar aos
poucos, mas Freud continua a falar dos desejos da criança, da concorrência dos filhos
com os pais, fala sobre Édipo. Um dos médicos se levanta e pergunta ao Dr.
Breuer se ele concorda com Dr. Freud. Breuer defende seu amigo, mas declara que
nunca concordaria com a teoria da "Sexualidade Infantil" e segue
aplaudido. Freud foi desmoralizado mais uma vez...
No final, Freud vai ao cemitério e
consegue chegar ao túmulo de seu pai, deixando claro que foi tratado e curado.
12)
Como a montagem do filme interfere na história
contada no filme?
R – A montagem do
filme foi excelente, os fatos precisaram ser bem posicionados, numa ordem
cronológica bem clara para que não houvesse mistura, nem dúvida, o que poderia
comprometer o entendimento do filme, pois muitas cenas aconteceram no passado e
depois voltava para o presente e ainda tinha que diferenciar o que era antes realidade
e depois ilusão. O resultado: Um filme muito bom de ver. Seu elenco e direção
foram bastante premiados. O nosso grupo considerou que foi um premio ter tido a
oportunidade de assistir a este clássico americano. Parabéns ao Prof.º Edson
pela dica do filme.
Texto escrito em 10 de maio de 2014.
____________É ISSO AÍ... (OUTRA MANEIRA DE DIZER AMÉM)______________
Texto de: Álvaro João dos Santos
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
COMPARTILHE ESSE BLOG
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Nenhum comentário:
Postar um comentário