Conheça o testemunho da Pra. Priscila Rodrigues
______________________________
Por: Pra. Priscila Rodrigues
* Testemunho de Pra. Priscila Rodrigues dos Santos sobre a Cura do seu filho: Murilo
* Escrito por Álvaro J. Santos
Pra. Priscila Rodrigues dos Santos |
Domingo, 19 de abril de 2015.
Eu estou muito feliz, nesta noite de domingo, porque o Senhor Jesus é tão bom para comigo, amados. É tão maravilhoso a gente ver o cuidado do Senhor. E como todos sabem, eu passei vinte dias com o meu filho internado no hospital, e agora estou aqui, segurando para não chorar, pois se não fossem as orações de todos os irmãos e irmãs, unidas com as minhas, certamente eu não estaria aqui, feliz como estou hoje. O Senhor repreendeu ali, o espírito de morte e eu estou muito feliz, pois ficou provado que o Senhor tem cuidado de mim, da minha casa. Hoje eu posso chorar, mas de felicidade, igreja!
Apocalipse 3:8 – É neste versículo que eu entro dizendo, amados, que o Senhor colocou diante de mim uma porta aberta, no momento que eu mais precisei. Quando eu achei que não havia mais nada a fazer, não havia mais saída, achando até que o meu filho iria partir, bem ali, diante dos meus olhos, o Senhor Jesus providenciou uma porta.
Domingo de Páscoa, no dia da Cantata |
No dia 28 de março, eu estava aqui na Igreja, acompanhando ao Culto da "Campanha das Portas Abertas" e as meninas lá do berçário vieram informar que o Murilo estava com a temperatura elevada. Fui verificar e vi que ele estava com as bochechas vermelhas. Os irmãos da Brigada de Incêndio levaram o termômetro e constataram que ele estava com 38° de febre. Eu tinha Dipirona na bolsa, ele tomou e vomitou na Irmã Maria Eugênia. Coitada, ficou toda molhada. Não tinha roupa para ele na bolsa. Então, o levei para casa e disse para o meu marido que ele estava com febre, mas tinha dado remédio e precisava voltar para a Campanha, ajudar a mãe (Pra. Cida), ia pedir oração na Igreja por ele e depois, se precisasse, o levaria ao médico e, então, voltei à Igreja.
A mãe, naquele dia, pregava sobre as afrontas do inimigo, e sempre que nos levantamos para fazer a obra do Senhor, o inimigo se levanta com fúria para atrapalhar... E Jesus disse que no mundo, teríamos aflições, mas pediu para termos coragem, pois o Senhor venceu o mundo! E eu não tenho apenas falado a Palavra de Deus. Tenho procurado viver. Desde que eu nasci o Pr. Francisco me ensinava isso. E ainda que não estejamos vivendo 100%, estamos aqui, nos santificando e aprendendo a viver a Palavra. O Senhor Jesus nos aperfeiçoará. E, quando os irmãos começaram a passar pela porta, o Bruno estava ao celular, querendo falar urgente. Saí do culto e fui atendê-lo. Ele disse que já estava no Hospital Geral com o Murilo tendo convulsão. A partir daí, não vi mais nada. Queria voltar e terminar a Campanha, mas alguns irmãos aconselharam-me que, talvez fosse melhor ir, então, saí correndo para o hospital. Antes, precisei passar em casa e pegar documentos, e nessa hora não dá nem para saber como é que a gente dirige. Quando cheguei ao hospital, meu filho estava só de frauda. O Bruno estava chorando igual a uma criança. O Murilo já estava desacordado, tomando medicação na veia... Nessas horas de emergência, precisa ir ao hospital mais próximo e realizar os primeiros socorros, pois quando a criança está com convulsão, o tempo não é um aliado.
Pra. Cida Rodrigues e o pequeno Murilo |
Lá no Hospital Geral, aplicaram 167mg de "Hidantal". O Murilo fez um ano e têm onze quilos. Essa dosagem é alta até mesmo para um adulto. Nessa mesma noite, três crianças chegaram ao hospital com convulsão. Eles deram a mesma medicação para os três. Mas, como ele dormiu, parecia que estava tudo bem, pois, eu não tinha ideia da quantidade de remédio que eles aplicaram, se era alta ou não, a gente não sabe essas coisas. Passou a madrugada de domingo, o Murilo apresentava alguns reflexos de que ia convulsionar novamente. A sua mão entortava, eu gritava para a enfermeira correr para ver. Ela dizia que ele estava bem, que eram só reflexos... Na segunda-feira, algumas irmãs foram até lá e a cena que viram as deixou chocadas. O Murilo parecia um bebezinho vegetativo, totalmente sem movimentos. Desde a hora que ele tomou a medicação não apresentou nenhum movimento. As irmãs não quiseram chorar na minha frente, mas quando saíram, elas disseram que choraram muito. O Murilo tinha comido alguma coisa só no domingo, às cinco da tarde. Passou o domingo, a segunda-feira e ele só dormia. O Hospital Geral não tinha agulha infantil, mesmo assim, furaram o meu filho, umas vinte vezes, com agulha de adulto. Furaram o braço dele muitas vezes... Ele ficou todo roxo. Furaram os pés, furaram em todos os lugares. Ele não tinha mais veia. Não colocaram soro para hidratar. O período que ele ficou ali, só dormiu. Na segunda-feira, à tarde, ele convulsionou novamente. Eles aplicaram mais uma dose de "Diazepam". Na segunda-feira a noite, acharam que ele ia convulsionar de novo, aplicaram "Fenitoina". Num curto espaço de tempo, eles aplicaram três medicações diferentes com dosagens altíssimas, e ninguém fazia nada. Ninguém podia me ajudar. Eu chorava, eu clamava a Deus, pois percebia que não estava certo. Por que ele não acordava mais? Ele não tinha nenhuma reação, só convulsionava... Ninguém me dizia o que estava acontecendo.
Até naquele momento, eu não sabia de nada. Daí, na segunda-feira, por volta das 23h00, chegou um médico e me chamou de canto, e com um sotaque de boliviano ou chileno, não sei ao certo, ele me falou para eu tirar o Murilo dali, imediatamente. Caso contrário eu não ia ver a criança acordar viva. Ele disse que o que fizeram com o Murilo no hospital era muito grave. Ninguém conseguia responder como é que ele ainda estava respirando. Foi aí que eu entrei em desespero total!
Não existe uma mãe que vê o seu filho morrendo e não entra em desespero! Temos Convênio Médico, mas eles estavam negando a internação de UTI. Desde o domingo que o Bruno ligava para o Convênio, de meia em meia hora, implorando socorro, dizendo que o Murilo estava em estado grave. O Convênio negava internação, informando que não tinha vaga disponível. Houve uma hora que disseram que podia ir até com a polícia que não conseguiria vaga. E eu desesperada querendo tirar o Murilo daquele hospital, urgente! Liguei para a minha mãe, chorando. Ela e o Léo ligaram para vários irmãos para pedir oração... Foi quando eu abri a Bíblia e o Senhor ministrou ao meu coração:
Ministração da Pra. Priscila Rodrigues |
Em Atos 12:5 – O apóstolo Pedro estava passando por uma situação difícil, mas os irmãos da igreja estavam orando incessantemente a favor dele. E foi isso que aconteceu, Igreja. Vocês se uniram a mim em oração, em clamor. Liguei para o irmão João (da padaria), e dizia para ele arranjar uma viatura, porque eu ia precisar de polícia para tirar o Murilo daquele hospital e também chegar com a polícia no Convênio para obrigar eles a atenderem o meu filho. Daí, o Bruno ligou lá no Hospital da Beneficência Portuguesa de São Caetano. Descobriu que cada diária ficaria em cinco mil reais. A gente venderia o carro, a casa, venderia os sapatos, venderia qualquer coisa que fosse preciso ser vendida, para poder ter atendimento. Após meia hora, eles retornaram a ligação e nem mesmo lá, irmãos, não tinha internação de UTI pediátrica disponível.
Eu não tinha mais nada para fazer, não tinha mais nada para tentar. Meu filho estava piorando cada vez mais... Eu não tinha mais saída! Foi exatamente aí que aconteceu: Atos 12:5 - Eis que ponho diante de ti uma porta aberta. E foi por volta de uma hora da manhã de terça-feira que aconteceu algo. A minha mãe falou que as irmãs estavam orando neste momento, várias irmãs acordadas, orando, unidas clamando, em vigília, juntamente comigo nessa batalha, chegou uma mulher pulando com a folha na mão, dizendo: “Mãezinha, mãezinha, o seu Convênio Médico ligou, informando que eles estão enviando a ambulância. Eles conseguiram uma vaga lá em Cotia. Mãezinha, você vai?”
Era um hospital que eu nunca tinha ouvido falar. Longe, lá no meio do mato. Com tanto hospital aqui em São Paulo, por que o senhor não abriu uma porta aqui, mais perto, no Hospital da Vila Mariana, no Hospital da Luz, ou até mesmo o Hospital Vitória de Anália Franco? Tanto hospital que eu conheço o Senhor foi abrir essa vaga lá em Cotia. Mas, se o Senhor está na frente, eu vou, eu vou, porque eu sei que foi o Senhor que preparou essa vaga. Foi o Senhor que abriu essa porta. O Senhor está dando livramento! Obrigada Senhor Jesus! Aleluia!!!”
E foi a partir daí que o Senhor começou a operar. Eu sabia que era lá, naquele hospital, que o Senhor restituiria a saúde do meu filho. Entretanto, o Murilo não acordava! Saímos do Hospital Geral com a ambulância da remoção, e quando chegamos ao Hospital de Cotia, a médica que atendeu, nos deixou em choque. Ela viu o Murilo todo roxo, a sua boca extremamente ressecada, sem reações. Ela colocava a luzinha nos olhos dele e nada acontecia. Ele estava com 82% de saturação. A médica não estava acreditando que permitimos que o Murilo chegasse a esse estado. E eu dizia que o meu filho estava bem na Igreja, teve febre, convulsionou, deram remédios para ele e ele ficou assim... A médica, então, disse que ia aceitar o caso do Murilo no hospital e, juntamente com a sua equipe, faria o melhor para a sua vida. Ali, eu pude ver a mão de Deus.
Irmã Arielle e Murilo |
Tentaram viabilizar a veia do Murilo umas dez vezes, não conseguiram. Ele estava muito desidratado. Tive que autorizar uma punção na jugular. Foi muito doído ver aquela cena, mas tiveram que furar ele no pescoço para poder hidrata-lo. Não havia outro lugar no corpo do meu filho que pudesse entrar uma agulha.
Ninguém daqui da Igreja estava sabendo da gravidade do problema. Muitos perguntavam: “Vinte dias internado por causa de uma febre?” - Foi por isso que resolvi tirar algumas fotos e postar para os irmãos. Eu sabia que vocês estavam orando, mas quando a gente sabe o que realmente está acontecendo, a oração, a intercessão, o clamor é aumentado. E foi a partir dali, que o Murilo começou a reagir. Ele tomava 10 ml de remédio através da sonda de hora em hora. Eu não podia sair de perto dele, pois já estava no sétimo dia de internação e nada dele acordar.
Pra. Priscila, seu marido Bruno e Murilo |
E foi na Páscoa, bem no dia da "Cantata de Páscoa". O meu coração estava para explodir, porque eu queria tanto estar na Igreja. Participei dos ensaios da Cantata, e eu amo tanto esse trabalho. Eu queria estar aqui, com a Igreja, mas como eu poderia deixar o meu filho lá? Ele não falava nada, não me reconhecia, o seu olhar estava distante, disperso, sem movimentos. No dia do meu aniversário, o Murilo ainda estava nesse mesmo estado. Desde o dia 28 de março até o dia 7 de abril, não mudou em nada o seu comportamento. Ele abria os olhos e não conseguia se comunicar. Eu só chorava, porque eu lembrava de que o meu filho era uma criança normal. Ele já estava falando e agora não conseguia se comunicar. Fazia fisioterapia de manhã, tarde e noite, mas não se movia na cama. E eu pedia ao Senhor que não deixasse o meu filho ter sequelas. Pedia para Deus não permitir que o meu filho vivesse como um vegetal. E já que o Senhor o salvou da morte, que restitua a saúde integral do meu filho também. E cada dia que eu acordava, lia uma mensagem enviada por alguém da Igreja. Eu lia cada uma das mensagens de carinho da Igreja. Sou muito grata a minha casa de oração, lia todas as mensagens, todas mesmo! E clamava ao Senhor para me ajudar, para me dar forças...
Festinha improvisada (por novos amigos no hospital) para o aniversário da Pra. Priscila. |
O meu filho estava sofrendo muito, e já era dia do meu aniversário. Eu queira comemorar, sair com a minha família, sair com meu marido, mas preferi ficar ali no hospital com o Murilo, sabendo que o Senhor estava cuidando dele. O Senhor preparou pessoas maravilhosas no hospital. Fizeram uma festinha com bolo para alegrarem o ambiente. Recebi aquela homenagem de vídeo da Igreja, fiquei muito emocionada. Mostrei o vídeo lá no hospital e todos puderam ver, admirados, como essa igreja é especial na minha vida. Eu só tenho que agradecer a Deus por essa Igreja. Sabia que havia oração incessante neste lugar a favor da minha vitória e eu tenho certeza que foram as orações da Igreja que serviram para salvar a vida do meu filho. Deus abriu uma porta no momento certo.
Para piorar a situação, o Murilo teve uma pneumonia gravíssima. Passou a tomar dois tipos de antibióticos e muita medicação. Além disso, teve uma alergia junto com a pneumonia. Suspeitaram que fosse dengue. Já não bastava tudo isso e agora, dengue? Mas, depois dos testes feitos, constataram que não era dengue. Era só um comportamento do corpo contra as inúmeras medicações. Graças a Deus. E após a tomografia, descobriram que ele não pode ficar em estado febril, se passar dos 37,5° de temperatura, ele convulsiona. É tanta coisa!
E foi só no décimo segundo dia de internação que o Murilo reagiu, e, todo furadinho, com o acesso no braço, abriu os olhos, começou a ter movimentos nas mãos, nos pés, nas pernas, só não conseguia andar e ainda não tinha voltado a falar. Daí ele, após quatro dias, foi melhorando da alergia, curou a pneumonia e foi melhorando...
O pequeno Murilo foto tirada em 18/04/2015 |
E, após vinte dias internados, porque a gente fica internada junto, e vê a luz do sol e dá um desejo de ir embora, com dor nas juntas, dor na coluna, na perna. Mas, finalmente, após aqueles longos vinte dias, o Murilo recebeu alta do hospital, ontem (18/04/2015). Voltamos a nossa casa. Glória a Deus!
E, hoje pela manhã, eu fiquei muito feliz, pois, desde que voltamos, o Murilo ainda não tinha brincado com a irmã. A irmã Arielle foi visitá-lo, ele não a reconheceu. Ele não tinha falado nada, e, querendo ou não, fica aquela desconfiança: “Será que ele estava com alguma sequela?” O coração da gente fica ali, querendo confiar no Senhor, pois a fé é sobre as coisas que não vemos, é sobre algo que esperamos. E o inimigo fica colocando dúvida, mas precisamos insistir e ter fé, mas o coração nos engana e nos deixa temerosos. E eu estava aqui, na reunião de trabalho do "Encontro com Deus", e a minha mãe veio me dizer que o Murilo a chamou de vó, que o Murilo pegou o chinelo e falou Pá. Ele está chamando a Alice, e aí o meu coração se alegrou. Foi o maior presente que Deus me deu. Essa foi a certeza de que Deus restituiu completamente a saúde do meu filho e, então eu agradeci muito mais ao Senhor! Graças a Deus!
Creia que o Senhor Jesus pode fazer milagre. Para o homem é impossível, mas não para Deus. Eu realmente não tinha mais esperança, não tinha para onde ir, não tinha policial para ajudar. E então eu me lembrei de que o Pr. Francisco conheceu o Murilo e profetizou sobre a vida dele, da Alice e do Leonardo, dizendo que "eles seriam muito usados pelo Senhor".
É neste versículo que eu encerro esse testemunho, amados. Porque o Senhor colocou diante de mim uma porta aberta, no momento que eu mais precisei. Quando eu achei que não havia mais nada para fazer, não havia mais saída, achando até que o meu filho iria partir, bem ali, diante dos meus olhos, o Senhor Jesus providenciou uma porta e repreendeu o espírito de morte. Hoje o Murilo está muito bem, para a glória de Deus!
“Conheço as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra, e não negaste o meu nome”. Apocalipse 3:8
_________________________________
* Testemunho de Pra. Priscila Rodrigues
* Escrito por Álvaro J. Santos
_________________________________________
"TESTEMUNHO CONTADO NO ENCERRAMENTO DA CAMPANHA DAS PORTAS ABERTAS"
<<<<<<< Compartilha >>>>>>>
Nenhum comentário:
Postar um comentário