sábado, 26 de abril de 2014

"COMENTÁRIOS SOBRE APRESENTAÇÕES TEATRAIS DOS GRUPOS"

Comentários sobre as apresentações teatrais ou jograis dos grupos.
O tema escolhido para este ano foi muito aproveitado para os estudantes de pedagogia, principalmente porque tem tudo a ver com o que realmente acontece na nossa vida social, seja nas famílias, nas escolas, no trabalho. Engloba tudo, pois a Educação e Diversidade, Justiça Social, Inclusão e Direitos Humanos é a pauta principal para que o sujeito possa ser valorizado como ser humano que sempre foi.
Os “privilegiados” da sociedade não querem mudanças, para eles está tudo perfeitamente bem, por isso não lutam pelos direitos dos pobres, o que incorre num erro muito rude, pois o dia de amanhã pode fugir do controle e alguém da família deles pode precisar da Educação e Diversidade, da Justiça Social e dos Direitos Humanos funcionando bem direitinho. Então, é melhor eles não deixarem esse assunto para lá. É preciso lutar pelos direitos dos menos favorecidos e continuar trabalhando por um futuro melhor para todos e não apenas para a classe dominante.
O nosso grupo apresentou uma peça com fantoches e falava sobre inclusão. Na sala de aula havia uma criança com deficiência visual e o professor estava apresentando uma aluna nova, com síndrome de Down. Todos os alunos a receberam bem e no final, os próprios alunos deram uma verdadeira aula sobre inclusão. Outros grupos apresentaram sobre este tema também e foram muito criativos. Pudemos descobrir muitos talentos neste 2º Semestre de Pedagogia:
Vimos uma releitura do “Patinho feio”, que foi muito boa. A diferença que há no ser humano precisa ser respeitada e nada melhor que usar a historinha do “patinho feio” para nos fazer pensar sobre este assunto.
Assistimos uma outra peça com fantoches: Um menino órfão. Mais uma pessoa abandonada na sociedade. Eles também precisam de inclusão, muitos são órfãos, pobres, negros, deficientes... A Constituição está liberando cotas para eles, mas tem muita gente contra essa ação “bondosa” para com o nosso próximo. Somos a favor das cotas e deveria ampliar ainda mais, pois o número de pessoas pobres que conseguem chegar nas universidades é muito pequeno. Se a Constituição garante, é preciso fazer valer esses direitos, pois os ricos só defendem os seus próprios interesses.
Vimos outra peça que falava sobre desigualdade social. Desigualdade social incita preconceito e ser preconceituoso não é ser diferente e sim, mal informado. Os pais devem ensinar os seus filhos a respeitar as diferenças das pessoas, pois é de pequeno que se aprende a dizer não ao preconceito. Ninguém é menos gente só porque é pobre.
Em outra peça, na sala de aula, uma aluna com deficiência visual foi recebida com indiferença pela professora. A aluna se sentiu humilhada e reclamou para a sua mãe. A mãe foi até a diretoria e exigiu uma explicação da diretora. Ao saber de tudo o que estava acontecendo, a diretora tomou as devidas providências e a aula foi completamente adaptada para que todos pudessem participar, inclusive a aluna com deficiência visual e assim, operou a inclusão. Todos ficaram felizes.
Uma família precisou se mudar do Rio para São Paulo. Os filhos foram conhecer a nova escola e estavam apreensivos se seriam bem recebidos pelos coleguinhas novos, pois são deficientes visuais. Quando chegaram na escola, descobriram que havia outras crianças com outras deficiências e todos os receberam muito bem, fazendo com que eles se sentissem valorizados e inclusos imediatamente.
Houve outra apresentação que falou sobre inclusão social, acessibilidade, a escola é o lugar para todos. É o lugar dos menores que cometeram crimes também. Embora haja muito preconceito, eles também precisam ser incluídos e não mandados de volta para a exclusão, para a marginalidade. Inclusão significa: Nenhum a menos.
Os movimentos sociais lutaram para que houvessem leis para o cidadão. Hoje a mulher tem direito a votar, os pobres podem ir para a escola e nós temos o direito de ir para a faculdade. Olha nós aqui!
O obeso não é obeso porque quer! Bullying, assédio moral, até quando isso vai durar?
Ser diferente? Todas as pessoas são diferentes. Muitas são deficientes, pobres, negras, gordas, magras, asiáticas, etc... Todos devem ser tratados como seres humanos, como sujeitos. Somos diferentes, mas não desiguais.

Viva os direitos humanos! Viva a justiça social!
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Trabalho de Aproveitamento da disciplina “Seminários Temáticos II” - Exigido pela Prof.ª Claudia Alves de Castro da FAG - Faculdade Guaianás.


____________É ISSO AÍ... (OUTRA  MANEIRA  DE  DIZER  AMÉM)______________


Escrito em 26 de abril de 2014.

Texto de: Álvaro João dos Santos
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