Por Laurentino Gomes
O dístico “Ordem e Progresso”: É impositivo, ditatorial. Foi grafado na bandeira no Proclamação da República em 1889, por militares inescrupulosos do Brasil Imperial. Num país com tantos analfabetos, tantos escravos, tantos pobres. Seria preciso ter uma elite ilustre que tutelasse essa República brasileira da época. Sua missão era mante a ordem, pois tudo no Brasil era instável e perigoso. Era uma verdadeira panela de pressão que ameaçava explodir a qualquer momento. Então a máxima era: Primeiro a Ordem, depois o Progresso. O Brasil não era um reino, era muito mais do que isso, era um Império. Grande, diverso, complexo. Era um mar de analfabetos e escravos. Estima-se que 99% dos brasileiros eram analfabetos. A elite tinha rivalidade entre si. Não havia comunicação na República. Não havia jornais, nem revistas. A Espanha já contava com vinte e duas universidades, enquanto que, no Brasil, não havia nenhuma. O Brasil era organizado de cima para baixo. Primeiro a Coroa portuguesa, depois os homens fortes do Brasil e por último, como sempre, o povo. O rei de Portugal dava títulos de nobreza a elite brasileira em troca de favores. Essa elite bancava a Coroa portuguesa dando apoio político e dinheiro, em troca dos títulos de nobrezas. Eles poderiam usufruir das riquezas do Brasil, os serviços. Trabalhar era considerado indigno. Nem um livro um nobre poderia carregar, pois era considerado trabalho os escravos é que faziam todo o trabalho da elite. O Brasil dessa época fez mais nobres do que em todo Portugal.
Sobre a “brava gente brasileira” do hino à Independência:
A brava gente brasileira que se refere no hino à Independência de 1822, era referida a uma pequena elite de 1% do Brasil. O resto do Brasil era feito de pobres, analfabetos e escravos e estes não eram considerados coisa nenhuma. Eram dominados por esse 1% da elite. O sentimento de independência era sentido apenas por essa “brava gente brasileira”. O restante somente servia a elite e a coroa, sem nem saber de nada do que acontecia.
A República, na verdade, foi uma vingança dos fazendeiros latifundiários que se consideraram traídos, pois queriam ser indenizados pelo governo, porque, os seus escravos eram considerados por eles como propriedade, como um trator, uma máquina agrícola. Quem mandava no Brasil eram os Caiados e os Cardosos. As capitanias hereditárias e Sesmarias continuam a existir até o dia de hoje.
Oh, Senhor!
Não permita que a sua Igreja se transforme em curral político.
Senhor, não permita que os turistas eleitorais venham assediar a sua Igreja com as mais maravilhosas promessas que só aparecem nesta data específica e depois desaparece, e ainda, os líderes colocam a tua igreja debaixo de maldição, caso não votem em seus candidatos. Ameaçam o teu povo dizendo que haverá bênçãos se votarmos neles, mas se votarmos em outros candidatos, maldição. Isso não está certo, Senhor!
A Igreja não tem título de eleitor, o teu povo é que tem e o voto é secreto, só o Senhor pode ver.
Senhor, não permita que o seu amor se esfrie em nossos corações e faça cumprir a sua Palavra sobre a vida desses aproveitadores que o Senhor chamou de "sepulcro caiado" e que João Batista chamou de "raça de víboras".
Esses políticos nunca serão os nossos representantes, até porque, o nosso representante, assim na Terra como no céu é o Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, em quem temos crido. (1Tm 2.5)
Ajuda, Senhor, com o teu Espírito a mostrar para esses grandalhões políticos que eles não são nada comparados ao teu sopro.
Se a tua Igreja for perseguida, é profecia tua e quem pode impedir o agir do Senhor? (Mt 10.22) É justamente em nossa fraqueza que teu poder é aperfeiçoado. (2Co 12.9) Se formos perseguidos por causa do seu filho amado Jesus, devemos nos alegrar e muito. (Mt 5.10)
Desde já, agradeço-te, Senhor. E sei que a minha oração está subindo, em nome de Jesus! Amém.
#IgrejaVemQuemQuer
- Álvaro Pensativo
Dos branquelos, eurocêntricos, herdeiros das grandes fortunas que ninguém sabe de onde veio, nem quando começou. Invadiam as terras alheias e pronto! Será que foi fruto do seu trabalho? Sem ter explorado ninguém. A História conta que os maiores latifundiários do Brasil têm propriedades vastas porque derrubaram as cercas e mataram os donos, depois de tudo consumado, um político legalizava as terras e ficava tudo certinho. Será que não dá para corrigir essa questão?
Reforma agrária já!
Ai de mim. Só hoje eu percebi que passei o mês de junho inteiro sem receber a visita de nenhum amigo.
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Texto de Álvaro Pensativo
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