Comentários sobre as apresentações teatrais ou jograis dos grupos.
O
tema escolhido para este ano foi muito aproveitado para os estudantes de
pedagogia, principalmente porque tem tudo a ver com o que realmente acontece na
nossa vida social, seja nas famílias, nas escolas, no trabalho. Engloba tudo,
pois a Educação e Diversidade, Justiça Social, Inclusão e Direitos Humanos é a
pauta principal para que o sujeito possa ser valorizado como ser humano que
sempre foi.
Os
“privilegiados” da sociedade não querem mudanças, para eles está tudo
perfeitamente bem, por isso não lutam pelos direitos dos pobres, o que incorre
num erro muito rude, pois o dia de amanhã pode fugir do controle e alguém da
família deles pode precisar da Educação e Diversidade, da Justiça Social e dos
Direitos Humanos funcionando bem direitinho. Então, é melhor eles não deixarem
esse assunto para lá. É preciso lutar pelos direitos dos menos favorecidos e continuar
trabalhando por um futuro melhor para todos e não apenas para a classe
dominante.
O
nosso grupo apresentou uma peça com fantoches e falava sobre inclusão. Na sala
de aula havia uma criança com deficiência visual e o professor estava
apresentando uma aluna nova, com síndrome de Down. Todos os alunos a receberam
bem e no final, os próprios alunos deram uma verdadeira aula sobre inclusão.
Outros grupos apresentaram sobre este tema também e foram muito criativos. Pudemos
descobrir muitos talentos neste 2º Semestre de Pedagogia:
Vimos
uma releitura do “Patinho feio”, que foi muito boa. A diferença que há no ser
humano precisa ser respeitada e nada melhor que usar a historinha do “patinho
feio” para nos fazer pensar sobre este assunto.
Assistimos
uma outra peça com fantoches: Um menino órfão. Mais uma pessoa abandonada na
sociedade. Eles também precisam de inclusão, muitos são órfãos, pobres, negros,
deficientes... A Constituição está liberando cotas para eles, mas tem muita
gente contra essa ação “bondosa” para com o nosso próximo. Somos a favor das
cotas e deveria ampliar ainda mais, pois o número de pessoas pobres que
conseguem chegar nas universidades é muito pequeno. Se a Constituição garante,
é preciso fazer valer esses direitos, pois os ricos só defendem os seus
próprios interesses.
Vimos
outra peça que falava sobre desigualdade social. Desigualdade social incita
preconceito e ser preconceituoso não é ser diferente e sim, mal informado. Os
pais devem ensinar os seus filhos a respeitar as diferenças das pessoas, pois é
de pequeno que se aprende a dizer não ao preconceito. Ninguém é menos gente só porque
é pobre.
Em
outra peça, na sala de aula, uma aluna com deficiência visual foi recebida com
indiferença pela professora. A aluna se sentiu humilhada e reclamou para a sua
mãe. A mãe foi até a diretoria e exigiu uma explicação da diretora. Ao saber de
tudo o que estava acontecendo, a diretora tomou as devidas providências e a
aula foi completamente adaptada para que todos pudessem participar, inclusive a
aluna com deficiência visual e assim, operou a inclusão. Todos ficaram felizes.
Uma
família precisou se mudar do Rio para São Paulo. Os filhos foram conhecer a
nova escola e estavam apreensivos se seriam bem recebidos pelos coleguinhas
novos, pois são deficientes visuais. Quando chegaram na escola, descobriram que
havia outras crianças com outras deficiências e todos os receberam muito bem,
fazendo com que eles se sentissem valorizados e inclusos imediatamente.
Houve
outra apresentação que falou sobre inclusão social, acessibilidade, a escola é
o lugar para todos. É o lugar dos menores que cometeram crimes também. Embora
haja muito preconceito, eles também precisam ser incluídos e não mandados de
volta para a exclusão, para a marginalidade. Inclusão significa: Nenhum a
menos.
Os
movimentos sociais lutaram para que houvessem leis para o cidadão. Hoje a
mulher tem direito a votar, os pobres podem ir para a escola e nós temos o
direito de ir para a faculdade. Olha nós aqui!
O
obeso não é obeso porque quer! Bullying, assédio moral, até quando isso vai
durar?
Ser
diferente? Todas as pessoas são diferentes. Muitas são deficientes, pobres,
negras, gordas, magras, asiáticas, etc... Todos devem ser tratados como seres
humanos, como sujeitos. Somos diferentes, mas não desiguais.
Viva
os direitos humanos! Viva a justiça social!
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____________É ISSO AÍ... (OUTRA MANEIRA DE DIZER AMÉM)______________
Texto de: Álvaro João dos Santos
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