segunda-feira, 28 de outubro de 2013

"A RELAÇÃO DA ÁGUA ENTRE O PASSADO E O PRESENTE"


A RELAÇÃO DA ÁGUA ENTRE O PASSADO E O PRESENTE*


Quando eu era peixinho - Palavra Cantada

 Relatório sobre o Seminário apresentado em sala de aula.


Esse texto exibe resultados de interlocução sobre todos os grupos que apresentaram os seminários em sala de aula sobre o tema: Relação da água entre o passado e o presente, pois 2013 é o Ano Internacional da Água.

Pudemos observar cada apresentação, pois os integrantes do nosso grupo estiveram presentes em todas as apresentações, e notamos que os grupos tiveram excelentes desempenhos. Todos pesquisaram profundamente sobre a água e a sua importância para a humanidade, nos trazendo ilustrações, fotografias, poesias, músicas, camisetas decoradas, vídeos sobre o tema e até garrafas pet, além dos brindes, como: quebra cabeça, presentes feitos especialmente para o tema, que foram entregues para todos os alunos da sala. Notamos também, que vários grupos apresentaram um tema em comum, por ser talvez, o tema mais importante do seminário, que é: A Poluição da Água. 
Observamos o descaso das pessoas ao descartar óleo na pia da cozinha, achando que esse simples gesto não afeta em nada, porém, tudo que é jogado via ralo abaixo, vai parar no esgoto e quem receberá esse esgoto será o rio mais próximo da residência de cada um. Não é a toa que o Rio Tietê está desse “jeito”. Uma vergonha mundial! Um problema que poderia ser facilmente solucionado se tão somente nos conscientizássemos desse fato e a partir de então, começar a guardar este material (óleo) e entregar nos postos de arrecadação. Eles encaminham para a reciclagem, isso amenizaria em muito os índices de poluição nos rios. 
O grupo que apresentou sobre a cerveja. Como é que podem gastar tanta água para produzir um só litro de cerveja? Ficamos chocados! A cada dez litros de água, um só se transforma em cerveja, outros nove litros são desperdiçados. Outro grupo apresentou sobre as fontes de Água, descobrimos que tem a mesma quantidade de água doce desde a época dos dinossauros e porque que será que só agora os homens despertaram que poderá faltar se não souber como lidar com a redução da poluição? Vimos rios que fornecem água potável para todos e descobrimos que “bebemos” a própria água do Rio Tietê, claro que só bebemos dessa água depois que ela é purificada pelas ETAs (Estações de Tratamento de Água). Como custa caro e como são demorados esses processos de purificação! 
Como é incrível a viagem que a água faz por tubos até chegar às nossas torneiras, mas se a caixa d’água não estiver bem limpa, todo o processo de purificação não valeu de nada, ou seja, mais uma vez temos que ter o cuidado e a consciência de lavar as caixas d’águas pelo menos duas vezes por ano para poder beber da água purificada. 
Falaram da dessalinização da água do mar que é feita através das usinas que destilam a água salgada e já é utilizada em navios que ficam muito tempo longe do continente. Mostraram-nos também, a nascente do Rio Tietê, que fica em Salesópolis e ficamos encantados com a limpeza da água por lá, porém, quanta decepção, ao perceber que realmente são os cidadãos e as empresas que sujam um rio tão belo e cristalino.
 
Enfim, descobrimos através desse Seminário, que muitas medidas foram tomadas por parte do Estado, mas infelizmente, minimizar essa problemática não depende apenas das autoridades, depende de todos. Definitivamente, precisa haver uma conscientização mundial para que se possa deixar um legado de esperança à posteridade, para eles continuarem tendo água limpa e também para servir-lhes de exemplo para conservarem o mundo saudável, com abundância de água sem precisarem de guerra para controlar a água potável. Porque água é a vida!


*Trabalho de Aproveitamento da disciplina Seminários Temático exigido pela Prof.ª Claudia Alves de Castro.

*Texto de Álvaro João dos Santos



\\\\\\\\\\\ DIVULGUE ESTE BLOG ///////////

domingo, 27 de outubro de 2013

"DESIGUALDADE SOCIAL - PARTE II - Texto refeito"



SEMINÁRIO DE SOCIOLOGIA
realizado em 25/10/2013

Antônio Gramsci 1891-1937

Texto refeito*:

Esse texto exibe resultados parciais sobre Gramsci e educação. Como fundador do Partido Comunista Italiano, estabeleceu uma unidade entre teoria e prática de Carl Marx, analisando que Marx tem uma concepção global do mundo para revigorar e transformar a sociedade através da imposição da “hegemonia”, conceito que fundamenta o pensamento de Gramsci. Por causa de sua ideias, foi preso e condenado a mais de vinte anos de prisão, onde escreveu 32 cadernos denominados, “Cartas do cárcere”. 

Olhando para essa desigualdade social, recorrente em nossos dias atuais, a Organização das Nações Unidas (ONU), pontua o Brasil com o terceiro pior índice de desigualdade no mundo. Com relação à distância que há entre pobres e ricos o Brasil empata com o Equador ficando atrás de Bolívia, Haiti, Madagáscar, Camarões, Tailândia e África do Sul. Segundo a ONU, se pegar como exemplo, um brasileiro que está na faixa mais pobre, ele teria que guardar tudo o que ganha durante três anos e quatro meses para chegar à renda mensal de um da faixa mais rica. Os pobres são dominados pela classe empregadora, e é claro que muita gente fica de fora, pois os ricos sempre se organizam e chegam à frente de todos. E agora, podemos dizer que a Sociedade está “doente”, e o que poderia curá-la? Recorremos à Sociologia, pois, pensadores como Gramsci trouxeram esperança real para um povo tão sofrido.

Antônio Gramsci começou sua vida sofrida nos campos de plantação na Sardenha, Itália, vivenciou uma situação difícil, pois o duro trabalho da foice (Campo) o lança a valorizar a vida e o trabalho do martelo (operariado). O que o fez analisar Marx, levando suas teorias a várias camadas da sociedade com o objetivo de converter em "norma de conduta" de vida para propiciar a concretização de uma "reforma intelectual e moral” indicando, portanto a concepção de uma “vontade coletiva” inspirada na solidariedade, extinguindo ou estreitando as diferenças sociais. A escola, para Gramsci possuía suma importância, pois seria a principal formadora de intelectuais. Propôs a “escola unitária” centrada na ideia de liberdade para que possam educar as massas, fazendo uma escola para todos e não somente para a elite. E é dentro desse raciocínio que Gramsci discute a organização de “escola humanista” acessível para o proletariado e não somente voltada para áreas técnicas e profissionais. Ele diz: 

“Escola que não hipoteque o futuro do jovem e não constranja a sua vontade, a sua inteligência, a sua consciência em formação a mover-se dentro de um trilho com direção pré-fixada. Uma escola de liberdade e de livre iniciativa e não uma escola de escravidão e mecanicidade”. (GRAMSCI, 1975, p. 82).

Enfim, Gramsci entende a desigualdade como uma grande injustiça social e se revolta contra o sistema preconceituoso difundido pela burguesia, se tornando dirigente espiritual das massas operárias italianas, para posteriormente, fundar o Partido Comunista. 

As suas preocupações com a educação de seus filhos e sobrinha, contribuíram para despertar nele a sua revolta contra o capitalismo fascista* de Mussolini. 

Em 1924, de Viena escreve a Júlia, sua esposa: 

"Eu fui acostumado pela vida solitária, que vivi desde a infância, a esconder as minhas emoções atrás de uma máscara de dureza ou atrás de um sorriso irônico (...). Isso me fez mal: por muito tempo as minhas relações com os outros foram alguma coisa de enormemente complicado, uma multiplicação ou uma divisão por sete de todo sentimento real, para evitar que os outros entendessem o que eu realmente sentia. O que foi que me impediu de me tornar uma bandeira, pois cresci com um extremo instinto da revolta, que quando era criança era contra os ricos porque eu não podia estudar, eu que havia tirado 10 em todas as disciplinas nas escolas elementares, enquanto iam estudar o filho do açougueiro, do farmacêutico, do comerciante de tecidos. Essa revolta se dilatou para todos os ricos que oprimiam os camponeses da Sardenha e eu pensava então que precisava lutar pela independência nacional da região: "ao mar aos continentais!" quantas vezes repeti essas palavras. Depois conheci a classe operária de uma cidade industrial e compreendi o que realmente significavam as coisas de Marx que havia lido antes por curiosidade intelectual. Me apaixonei assim pela vida, pela luta, pela classe operária." (in Santucci, 26-27)

E nós, o que podemos fazer? É preciso eleger políticos comprometidos em diminuir a distância discrepante das classes sociais e que, como Gramsci, vejam que a Educação é o que existe de mais moderno para formarem não só técnicos, mas também artistas, professores, mestres, doutores, PhDs e etc. dando condições iguais às pessoas de realizarem o que quiserem sem serem obrigadas a se “conformarem” por serem nascidas com sorte ou azar de pertencer a uma ou outra classe social.

*Antifascista (contra a ditadura de Mussolini), foi preso em 1926, condenado a vinte anos de prisão - na cadeia, escreveu 32 cadernos, denominados "Carta do Cárcere". Foi um dos fundadores do Partido Comunista Italiano, criticou o elitismo dos intelectuais e exerceu profunda influência sobre o pensamento marxista. Depois de dois anos na União Soviética, voltou para a Itália e elegeu-se deputado. E mesmo sendo deputado do parlamento italiano, ou seja, apesar de sua imunidade parlamentar, foi preso e condenado a vinte anos de prisão, permanecendo preso até bem próximo de sua morte. Na prisão foi torturado violentamente, pois queriam que ele pedisse clemência e assim fariam calar a suas prerrogativas. 
"Devemos impedir a este cérebro de funcionar". (Frase atribuída ao Juiz que o condenou a pedido de Mussolini). Todos os seus escritos foram salvos pela sua cunhada que interagiu com Gramsci todos esses anos na prisão.

Acorda Brasil...
"Se um pobre-lascado passar pela barreira do ensino básico, prestar vestibular USP e passar em 1º lugar, se formar com destaque no primeiro lugar da turma de Direito deixando pra trás todos os granfinos, depois passar em primeiro lugar na OAB, e se formar juiz, se ele defender a classe dominante, tudo isso foi em vão!!!"
Onofre Johnson

*Trabalho de Aproveitamento da disciplina Sociologia da Educação exigida pelo Prof. Nestor José Guerra, da Faculdade Guaianás. O primeiro texto foi rejeitado pelo professor Nestor, por isso a razão desse texto final ou como eu chamei de "Texto refeito".
Texto de Álvaro João dos Santos


 REFERÊNCIA
 RODRÍGUEZ, Margarita Victoria; SILVA, Cristina Beatriz Paranhos; SALGADO, Edna; NEVES, Mariza Helena S. Ribeiro. Gramsci e Educação. Revista Profissão Docente, Uberaba, v. 2, n. 5, p. 1-26, maio/ago. 2002. Disponível em: <http://www.revistas.uniube.br/index.php/rpd/article/view/51/46>. Acesso em: 15 set. 2013.

\\\\\\\\\\\\ Divulgue este blog ////////////

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

"DESIGUALDADE SOCIAL - PARTE I"





COMO GRAMSCI ENTENDE E EXPLICA A DESIGUALDADE?


Antônio Gramsci 1891-1937


Olhando para essa tão grande desigualdade social, a ONU, pontua o Brasil com o terceiro pior  índice de desigualdade no mundo. Com relação a distância que há entre pobres e ricos o Brasil empata com o Equador ficando atrás de Bolívia, Haiti, Madagáscar,  Camarões, Tailândia e África do Sul. Se pegar como exemplo, um brasileiro que está na faixa mais pobre, ele teria que guardar tudo o que ganha durante 3 anos e 4 meses para chegar a renda mensal de um da faixa mais rica. É provavelmente após a libertação dos escravos que tudo veio à tona com o advento da Abolição. Antes, os negros e os miseráveis, bem ou mal, tinham um dono e de agora em diante teriam que viver as próprias custas e sem nenhuma indenização por tempo de escravidão. Os pobres são todos analfabetos e dependem das migalhas da classe empregadora, e é claro que muita gente ficou de fora, pois os ricos sempre se organizam e chegam à frente de todos. E agora a Sociedade está doente, e o que poderia curá-la? Recorremos à Sociologia, pois, pensadores como Gramsci trouxeram esperança real para um povo tão sofrido. 

Antônio Gramsci, que começou sua vida sofrida nos campos de plantação na Sardenha, Itália, vivenciou uma situação difícil, pois o duro trabalho da foice (Campo) o lançam a valorizar a vida e o trabalho do martelo (operariado). O que o fez analisar Marx, levando suas teorias a várias camadas da sociedade com o objetivo de converter em "norma de conduta" de vida para propiciar a concretização de uma "reforma intelectual e moral” indicando portanto a concepção de uma “vontade coletiva” inspirada na solidariedade, extinguindo ou estreitando as diferenças sociais. A escola, para Gramsci possuía suma importância, pois seria a principal formadora de intelectuais. Propôs a “escola unitária” centrada na ideia de liberdade para que se possa educar as massas, fazendo da escola um privilégio para todos e não somente das elites. E é dentro desse raciocínio que Gramsci discute a organização de “escola humanista” acessível para o proletariado e não somente voltada para áreas técnicas e profissionais. Ele diz:
"Escola que não hipoteque o futuro do jovem e não constranja a sua vontade, a sua inteligência, a sua consciência em formação a mover-se dentro de um trilho com direção pré-fixada. Uma escola de liberdade e de livre iniciativa e não uma escola de escravidão e mecanicidade". (GRAMSCI, 1975, p. 82) 
Enfim, é preciso elegermos políticos comprometidos em zerar a distância discrepante das classes sociais e que, como Gramsci, vejam que a Educação é o que existe de mais moderno para formarem não só técnicos, mas também, artistas, professores, mestres, doutores, e PhDs, dando condições às pessoas realizarem o que quiserem sem serem obrigadas a se conformarem por serem nascidas com sorte ou azar de pertencer a  uma ou outra classe social.


Texto de Álvaro João dos Santos
Trabalho de aproveitamento da disciplina Sociologia da Educação exigida pelo Prof. Nestor José Guerra (Professor da FAG/Faculdade Guaianazes).


Referência:
http://www.revistas.uniube.br/index.php/rpd/article/view/51/46
\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

"HÁBITO DA LEITURA"


imagem da internet

"HÁBITO DA LEITURA" 

Não se pode negar que o hábito de leitura é muito desagradável para muitos. Haja vista, a quantidade de "porcarias" que escrevem por aí. Não é tarefa fácil ter que engolir em texto só porquê será utilizado na prova. Quando ele nos conta algo interessante, ainda vá lá! 

Antes de gostar de ler é preciso gostar do que será lido, o seu conteúdo. É possível parar a leitura no meio se achar que não vale a pena ler todo o conteúdo, mas também ocorre de uma leitura chata surpreender o leitor com uma surpresa, uma desilusão ou até mesmo uma revelação interessante no final.  
Portanto, é necessário continuar lendo sempre... Mas se o livro estiver chato, pare a leitura e comece a ler outro até achar um bem legal, pois sempre existe um livro que se identifica com o leitor, e daí você começa a tomar gosto pela leitura, até que esse gosto se torne um hábito que um dia, há de minimizar a falta de interesse pela leitura que está prejudicando tanto nossa geração, se tornando assim, um prazer insubstituível. Mas, lembre-se: "A leitura só é leitura de qualidade se ela conscientizar o leitor".


Curiosidade >>>>>>>
Se você ler apenas 10 páginas de um livro por dia, terá lido, ao longo de um ano, cerca de 20 livros de 184 páginas - 10 vezes a mais que a média brasileira. 
Se você ler 3 capítulos da Bíblia Sagrada por dia e 5 capítulos aos domingos, terá lido ao longo de um ano a Bíblia inteira.
Portando, o problema de quem não lê não está na falta de tempo, mas na disciplina. Quem lê, desenvolve o senso crítico, aumenta a compreensão do mundo e está em constante processo de aprendizagem se tornando uma pessoa reflexível.


Série Meus Textinhos do 1° Semestre de Pedagogia
Trabalho de aproveitamento da disciplina Técnicas de Leitura e Escrita da Prof ª Claudinéia - FAG/Faculdade Guaianás.
\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\ 
Texto de: Álvaro João dos Santos
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
COMPARTILHE ESSE BLOG
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

COMO SE ORGANIZA E FUNCIONA A ESCOLA SEGUNDO AS IDEIAS DE ÉMILE DURKHEIM?


Você terminou o curso de Pedagogia e passou num concurso público. Assumiu um 3º ano. Como se organiza e funciona a Escola em que vai lecionar segundo as ideias de Émile Durkheim?

Terminar o curso de Pedagogia e passar num Concurso Público e ainda assumir um 3º ano de uma escola da época do sociólogo Émile Durkheim, provavelmente essa pessoa não seria da escumalha, seria alguém influente da elite, ou filho de alguém muito importante do final do século XIX. Porém, em nossos dias atuais, parece que a situação é exatamente a mesma, haja vista, a dificuldade que ainda é passar em concursos públicos.

Durkheim é chamado de “pai da sociologia”, ao dizer que fatos sociais são Exteriores: pois sua sede é a sociedade e não no interior do indivíduo. Coercitivos: que obrigam a sê-los ou realizá-los, pois se instituem em forma de lei ou através da cultura e, Gerais: que são impostos antes mesmo do indivíduo vir ao mundo, como por exemplo, o idioma, religião e educação ou até mesmo o fato de nunca poder escolher onde nascer, morar, cor de pele, pertencer a esta ou outra classe social, dependendo exclusivamente da sorte ou do azar de nascer nesta ou naquela classe social. Durkheim construiu o conceito de que, fato social é uma força da sociedade que modela os indivíduos. Descreve também a sociedade como “um corpo com muitos membros” e que esse corpo só funciona bem se cada membro permanecer na condição de membro e ficar onde está, ou seja, a sociedade é composta de: Estado, leis, empresas, sindicatos, igrejas, escolas, prisões, famílias, operários, homens, mulheres e etc, sendo vítima do que vem do exterior, pois se tentar fazer algo diferente dos padrões, uma ação coercitiva impede ou desautoriza o indivíduo obrigando-o a ser socializado. Ex: Entrar com a camiseta do Palmeiras na torcida do Corinthians, apesar de não existir lei que proíba o indivíduo para não fazer tal coisa, qual seria o resultado dessa atitude? Quem gostaria de sentir na pele o resultado? Assim, os fatos sociais são produtos da vida em sociedade, e sua manifestação, segundo Durkheim, é o que interessa a Sociologia. "A construção do ser social, feita em boa parte pela educação, é a assimilação pelo indivíduo de uma série de normas e princípios - sejam morais, religiosos, éticos ou de comportamento - que balizam a conduta do indivíduo num grupo. O homem, mais do que formador da sociedade, é um produto dela", escreveu Émile Durkheim.

Portanto, essa escola se organiza e funciona perfeitamente bem, segundo as ideias de Émile Durkheim, dentro dos mais rígidos padrões da moral e dos bons costumes, havendo com isso uma harmonia social, porém cada um em seu lugar, sem interferir na autoridade do superior imediato, nem prejudicar o bom andamento das atividades escolares, ou seja, cada funcionário da escola trabalharia de forma delimitada, porém um dependendo do outro para o resultado final desejado pela instituição. Ex: O professor não precisa pintar a fachada da escola para depois dar aula. A escola estará devidamente pintada para eu lecionar no 3º ano. Os banheiros deverão estar limpos, serão servidos lanches na cantina, a quadra de esportes deve estar em boas condições para que se possa utilizá-la, então espera-se que todas as medidas de infraestrutura das instalações escolares estejam perfeitamente bem distribuídas pelo diretor da escola, e assim poderei dar as minhas aulas para o 3º ano daquela escola durkheimiana.


Émile Durkheim - imagem da internet


Texto de Álvaro João dos Santos
Trabalho de aproveitamento da disciplina Sociologia da Educação exigida pelo Prof. Nestor José Guerra (Professor da FAG/Faculdade Guaianazes).