Onofre W. Johnson |
HOMEM DE 50 ANOS
Este é apenas um olhar de alguém que também conseguiu chegar ao patamar dos 50 anos.
Mas, apesar de ser "quase raro" chegar aos 50, cheguei com aquele olhar, assim, meio de lado, já saindo, indo embora e já não tenho tanta pressa de chegar. Agora eu sei o jeito e o lugar e ando devagar, porque já tive pressa...
Agora também sei desistir ou persistir. A moeda não me incomoda mais. Conheci os seus dois lados e aprendi a passar o troco ou perdoar. Perdoar é mais seguro, pois a vingança deixa flagelos, lá e cá.
Agora, com cinquenta, é quase uma obrigação estar atento aos detalhes tão pequenos de nós dois, nós três, a família, amém...
Os erros dos outros ficaram transparentes e compreensíveis, mas os meus, evidentes e irritantes e ao final de qualquer julgamento venho com o perdão, para mim e para os outros.
Não sei informar se os anos chegaram ou passaram... Na verdade, nem os vi chegar ou passar, mas sinto saudades de tantas coisas. Mas, talvez nem passaram mesmo ou só demorou cinquenta anos para chegar até aqui.
Descobri só agora que podia ter amado mais, arriscado mais, errado mais e ter feito o que eu queria fazer... O que era grande, na infância, apequenou-se. O que era distante ficou mais perto por causa dos óculos. O que era só charme, agora é glamouroso. A medida, que era medida com propósito de medir direito, esgotou-se pela experiência do olhar e do saber. Agora, na maioria das vezes, dá para medir na base do olhômetro. Os conselhos mais sábios agora também vêm de mim. Desenrolo o carretel mais rápido que antes.
Se foi seguro chegar aos cinquenta anos eu não sei informar. Eles chegaram sob pressão, pois até o pneu do estepe já foi utilizado neste percurso. Mas, agora eu tenho a experiência dos cinquenta anos e sei que posso ir mais longe... Me ajuda aeee, socorro!!!
Mas, apesar de ser "quase raro" chegar aos 50, cheguei com aquele olhar, assim, meio de lado, já saindo, indo embora e já não tenho tanta pressa de chegar. Agora eu sei o jeito e o lugar e ando devagar, porque já tive pressa...
Agora também sei desistir ou persistir. A moeda não me incomoda mais. Conheci os seus dois lados e aprendi a passar o troco ou perdoar. Perdoar é mais seguro, pois a vingança deixa flagelos, lá e cá.
Agora, com cinquenta, é quase uma obrigação estar atento aos detalhes tão pequenos de nós dois, nós três, a família, amém...
Os erros dos outros ficaram transparentes e compreensíveis, mas os meus, evidentes e irritantes e ao final de qualquer julgamento venho com o perdão, para mim e para os outros.
Não sei informar se os anos chegaram ou passaram... Na verdade, nem os vi chegar ou passar, mas sinto saudades de tantas coisas. Mas, talvez nem passaram mesmo ou só demorou cinquenta anos para chegar até aqui.
Descobri só agora que podia ter amado mais, arriscado mais, errado mais e ter feito o que eu queria fazer... O que era grande, na infância, apequenou-se. O que era distante ficou mais perto por causa dos óculos. O que era só charme, agora é glamouroso. A medida, que era medida com propósito de medir direito, esgotou-se pela experiência do olhar e do saber. Agora, na maioria das vezes, dá para medir na base do olhômetro. Os conselhos mais sábios agora também vêm de mim. Desenrolo o carretel mais rápido que antes.
Se foi seguro chegar aos cinquenta anos eu não sei informar. Eles chegaram sob pressão, pois até o pneu do estepe já foi utilizado neste percurso. Mas, agora eu tenho a experiência dos cinquenta anos e sei que posso ir mais longe... Me ajuda aeee, socorro!!!
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Onofre W. Johnson
13/09/2015
13/09/2015
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