segunda-feira, 8 de setembro de 2014

"PASSANDO A HISTÓRIA DO BRASIL A LIMPO"

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A História do Brasil foi bem pior do que se pensava.



O governo brasileiro na época da escravidão era "tão" bonzinho. Pressionado pelos países industrializados que queriam escoar os seus produtos pelo Brasil, foi obrigado a fazer leis para libertar, gradativamente, os pobres escravos negros africanos. A primeira foi a Lei do "Ventre Livre", conhecida como "Lei Rio Branco". A partir de 1850: "Art. 1.º - Os filhos de mulher escrava que nascerem no Império desde a data desta lei serão considerados de condição livre"Parecia uma bênção de Deus, não é mesmo? Mas, não foi bem assim que aconteceu...
Pense um pouquinho... Qual é o custo para sustentar uma criança até ela começar a trabalhar e ganhar salário? A lei dizia que o bebê recém nascido "livre" seria da responsabilidade do senhor de engenho. A mãe, que continuava sendo escrava, em muitos momentos do dia tinha que interromper suas atividades de escrava para poder amamentar o seu bebê livre e cuidar dele, até ele se tornar adulto, ou seja, vinte e um anos, que era a maioridade da época, mas como ninguém fiscalizava, o pobre escravo negro africano continuava fazendo o que sempre fez, ou seja, servia ao interesses do seu senhor. Aos seis anos de idade, já lhe davam uma atividade, pois a lei dizia que o senhor poderia utilizar os serviços do menor até completar vinte e um anos de idade, só depois o senhor poderia contratá-lo. Para os senhores de engenho era um péssimo investimento ter crianças por perto. Por isso que eles sempre preferiam comprar escravos já em idade de trabalhar. Nessa época, passou a ser muito caro manter uma escrava junto com o seu filho. Há denúncias (abafadas é claro) que a maioria das negras abortava por recomendação dos próprios senhores de engenho.



Mas agora, com a lei do "Ventre Livre", o senhor de engenho não faria  nenhum esforço para cuidar dos filhos das escravas. Ele achava que não precisava mais bancar os seus custos. A mãe da criança era a sua escrava, só a criança que era livre. Portanto, quando não morria, era mandada para fora da propriedade, eles iam parar em "orfanatos" mantidos pelo governo. Aonde essas crianças iam morar? Ninguém relatou. Não era problema dos senhores de engenho. - Que se virem! - Diziam. Os livros de História não dizem nada sobre isso, mas foi uma tremenda crueldade o que aconteceu na verdadeira História do Brasil.
Daí, o governo "bonzinho", criou, então, a Lei do Sexagenário ou, como era conhecida: Lei Saraiva-Cotegipe. Aos sessenta anos, qualquer escravo estaria liberto. Como está um homem ou uma mulher aos sessenta anos de idade nos dias de hoje? Muitos estão perfeitamente bem. Os escravos sexagenários não tinham acesso a saúde pública, trabalhavam de dez a quinze horas por dia, dormiam amontoados nas senzalas, sem nenhum conforto. Chegavam aos sessenta anos arrebentados. Eles também não tinham certidão de nascimento. Muitos, nem sabiam quantos anos tinhas. Então, qual era o critério que os senhores utilizavam para calcular quem já tinha sessenta anos de idade? É lógico que é quando eles percebiam que os negros não conseguiam produzir mais, ou seja, pretos velhos gagás, bem velhinhos. E após serem libertados por serem sexagenários, para onde eles eram mandados? Também não era problema dos senhores de engenho. 
Lembrando que no Brasil Colônia, existiam leis muito claras para os senhores de escravos seguirem. Exemplo: Eles podiam castigar um escravo até o seu limite humano, mas qualquer proprietário de escravo que matasse um escravo, sofria uma sansão. O senhor tinha que pagar impostos sobre escravos e se o escravo fosse morto, deveria haver uma justificativa, porque, para o governo, o escravo também era uma propriedade, precisava cuidar do escravo e também justificar a baixa com um atestado de óbito. Por isso que existia tráfico de escravos negros africanos. Escravo clandestino não existia para a lei, e consta que muitos escravos negros africanos foram trazidos clandestinamente ao Brasil em navios negreiros. Eram vendidos "no grito" nas cidades onde os navios negreiros aportavam. Quando o governo vinha fazer o Censo nas fazendas, os escravos negros africanos ficavam escondidos para não entrarem na contagem.



Como era plano do Governo, esse negócio de escravos começou a dar prejuízo para os senhores, pois um escravo para produzir bem, precisava se alimentar bem. Se o escravo ficasse doente, na senzala, ele contaminava outros escravos, então era preciso separá-lo dos outros, colocavam ele na quarentena, e isso foi ficando muito caro. Não dava mais para ter tanto faturamento com escravos. Até que chega o momento em que começa a haver os "Movimentos Abolicionistas". Os "abolicionistas" no Brasil também não eram "bonzinhos". Os verdadeiros abolicionistas eram os próprios escravos que conseguiam fugir das fazendas e, bem distante delas, criavam os Quilombos. Porém, muitos eram capturados e trazidos de volta para sofrerem torturas terríveis na frente de todos os escravos para, assim, inibi-los de tentarem fugir. Esses "falsos" Movimentos Abolicionistas, na verdade, eram, em sua maioria, organizados pelos próprios filhos dos grandes proprietários de escravos. Eles foram estudar na Europa e como lá, já não existia mais escravos. Esses herdeiros dos senhores de engenhos descobriram que, no mundo da Economia, manter escravos era uma grande roubada para o patrão. Então, quando eles voltaram para o país de origem, começaram a explicar essas coisas para os seus pais. Mas, muitos dos senhores de engenhos nunca haviam estudado fora, pois nunca precisaram ir para uma escola. Eles tinham muito dinheiro, mas não tinham estudo. Então parece que houve um embate entre pais e filhos. Os pais não conheciam a lógica de libertar os escravos. Os filhos explicavam que, economicamente, era prejuízo manter a escravidão. Mas, para os senhores de engenho, ter escravo era uma demonstração de poder, era Status Quo. Até que chega o momento que o Estado brasileiro determina a abolição da escravatura, que se dá pela elaboração da "Lei Áurea", de 1888, deixando a impressão de que a Princesa Isabel foi uma santa. Que santa, que nada! Ela foi obrigada a decretar essa "Lei Áurea", sob pressão exterior. O Brasil foi o último país do mundo a libertar os escravos negros africanos.
A História do Brasil é muito mascarada pela elite. O brasileiro não conhece a sua própria História. O que se sabe, na verdade, são ideologias muito bem organizadas pela Igreja Católica, pela classe dominante e pelo poder público da época. Assim como é hoje.
Mas será que alguma coisa mudou? Porque é que sempre chamam os líderes deste país para se reunirem em secreto com eles? Onde estão os heróis incorruptíveis que vão lutar contra essa elite “umbiguista” que, na verdade, nunca estiveram interessados em fazer algo útil pelo povo? Como é que vão ajudar esse povo abandonado à própria sorte? Nesta hora, só recorrendo a Deus, o Todo-poderoso, para que Ele possa levantar alguém disposto a enfrentar todo esse sistema que continua beneficiando meia dúzia de senhores até hoje. E quanto ao resto do povo, que se exploda?
É preciso agir depressa, ou não sobrará ninguém para contar a verdadeira História, e daí, como sempre, eles inventarão a História que eles quiserem e dirão que é a História do Brasil. 

Ideologia, se pensar acaba!!!
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Onofre W. Johnson
08/09/2014


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